Por Franco Vielma, em Misión Verdad.
Após uma alteração na Constituição venezuelana realizada pela Assembleia Nacional Constituinte (ANC), foi criada uma exceção no tempo do mandato de presidente e, assim, foi convocada a eleição presidencial, tão solicitada pela Mesa da Unidade Democrática (MUD). Agora, em um fato sem precedentes, eles decidem não participar, superando a eles mesmos como organização que em três oportunidades anteriores se retirou amplamente de eleições, o que ocorreu nas parlamentares de 2005, da Assembleia Nacional Constituinte, em julho de 2017, e nas municipais de dezembro do ano passado.
Mas quais são as razões para que a MUD tome essa decisão? O que declararam no comunicado explicativo de sua decisão? Sobre isso e sobre esta organização que se denomina “política”, mas que participa eventualmente da política, há uns elementos a serem ressaltados:
As garantias eleitorais
Na última quarta-feira (21), a coalizão antichavista fez o anúncio de boicote mediante abstenção às eleições presidenciais. No documento, denominado “um desafio” ao governo do presidente Nicolás Maduro, diz considerar necessário uma mudança de regime “o mais rápido possível”, mas aponta que, para esses efeitos, não existiriam condições eleitorais.