Cronopiando por Koldo Campos Sagaseta.
(Português/Español)
Agora que os cretinos e delinquentes que governam o Estado espanhol, em seu afã por manter sua nojenta bagunça e seguir cortando os mais elementais direitos humanos, já não cuidam as formas, já não têm vergonha nem receio; agora que essa banda de honoráveis ladrões de galinha na Audiência, essa caterva de gatunos com gabinetes no Palácio e cadeira no Congresso já não têm ao alcance da mão mais direitos para rebaixar, limitar, reduzir; agora que os cortes levaram embora até a água de graça nos hospitais, … por que não cortar, também, a sua prepotência, essa tosca ignorância com a que vão e vêm entre coices e taças?
Bastaria com que cortasse sua insolência quem responde como ministro do Interior espanhol, ante a sentença do Tribunal Europeu de Direitos Humanos que condenou por unanimidade o Estado espanhol a liberar uma mulher basca presa ilegalmente e indenizá-la com 30 mil euros. E são mais 60 presos bascos os que esperam sentença e indenizações semelhantes enquanto o Estado espanhol desacata a decisão final de um tribunal do qual é signatário. Em redor de dois milhões de euros, além das custas dos processos, e se deveria somar a outras sentenças e indenizações anteriores por detenções improcedentes e torturas, custará ao Estado espanhol sua metida arrogância.
Por que não, então, cortar bravatas, ridículos, vexames, fantasmadas, abusos, proibições, atropelos, torturas…? Por que não cortar ministros?
Tradução: Projeto América Latina Palavra Viva.
¿Por qué no recortar ministros?
Cronopiando por Koldo Campos Sagaseta.
Ahora que los cretinos y delincuentes que gobiernan el Estado español, en su afán por sostener su mugriento tinglado y seguir recortando los más elementales derechos humanos, ya no cuidan las formas, ya no tienen vergüenza, ya no estiman reparos; ahora que esa recua de honorables chorizos en Audiencia, esa caterva de mangantes con despacho en Palacio y asiento en el Congreso ya no encuentran a mano qué otro derecho pueda ser rebajado, limitado, reducido; ahora que los recortes se han llevado hasta la gratuidad del agua en los hospitales, … ¿por qué no recortar, también, su prepotencia, esa burda arrogancia con la que van y vienen entre coces y copas?
Bastaría con que recortara sus desplantes quien responde como ministro del Interior español, ante la sentencia del Tribunal Europeo de Derechos Humanos que ha condenado por unanimidad al Estado español a liberar a una mujer vasca presa ilegalmente y a indemnizarla con 30 mil euros. Y son 60 presos vascos más los que esperan sentencia e indemnizaciones semejantes mientras el Estado español desacata el fallo de un tribunal del que es signatario. Alrededor de 2 millones de euros, amén de los gastos que se deriven de los juicios, y que habría que sumar a otras sentencias e indemnizaciones anteriores por detenciones improcedentes y torturas va a suponerle al Estado español su chulesca arrogancia.
¿Por qué no, entonces, recortar bravatas, ridículos, vejaciones, fantasmadas, abusos, prohibiciones, atropellos, torturas…? ¿Por qué no recortar ministros?