Por Antônio Mello.
Porque interessa ao golpe que ele continue simbolizando nosso Legislativo. Que todos os deputados sejam Cunhas, corruptos, desonestos, safados. É assim que querem que a população os veja. A representação política (a política) tem que ser nojenta, para seus objetivos.
Então, eles podem se dedicar a outro poder, o Executivo. É preciso desmoralizar de todas as maneiras o governo. Este e o que ele sucedeu. Lula e Dilma e seu partido, o PT. É preciso igualá-los a Cunha. Todos iguais – ratos, corruptos.
Não interessa que tenham tirado 40 milhões de brasileiros da miséria. Não interessam suas realizações. Se falarem, que batam panelas, buzinem, gritem, mas não devemos ouvi-los. Não devemos ouvi-los, enquanto não for possível calá-los de vez.
Aí entra o Judiciário. E tira-os do poder. Legalmente. Nem que seja preciso um ajuste na Constituição (isso já vem sendo feito, sem grandes chiadeiras). E coloca em seu lugar:
- Aécio Neves, que construiu aeroportos em terras de familiares, que irrigou com verbas públicas empresas da família…
- Fernando Henrique Cardoso, que quebrou o país três vezes, que privatizou criminosamente nossas empresas, que sustentou um suposto filho à custa de benesses para a Globo.
- José Serra, aquele que é obcecado com a ideia de privatizar a Petrobras, como antes foi com a Vale.
- Alckmin, gestor da crise hídrica, do pacto com o PCC, do desmonte da educação, do roubo das merendas.
Não, nenhum desses. O juiz Moro. Ele em dupla com o corrupto condenado japonês da Federal, que será o Tattoo em nosso país, transformado em Ilha da Fantasia.
Seremos um seriado estadunidense. Ou melhor, seremos anexados, mais um Estado dos Estados Unidos. E assim todos poderão se mudar para Miami, sem a humilhação do consulado nem a imigração nos calcanhares.
O Brasil ficará apenas para os brasileiros. Aqueles que amam este país e seu povo.
Vai demorar. Mas foi o jeito que encontrei de achar um final feliz para a história macabra que pode vir por aí.
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Fonte: Blog do Mello.