Polícia prende homem suspeito de participar da execução de Marielle Franco

Caso Marielle Franco: quinta vereadora mais votada no Rio, parlamentar denunciava violência policial e morreu aos 38 anos
Reprodução/Youtube 

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) prendeu, na manhã desta terça-feira (24), um homem acusado de ser um dos ocupantes do carro em que estavam os assassinos no caso Marielle Franco. O homem que foi detido é o ex-PM Alan de Morais Nogueira, conhecido como Cachorro Louco, que foi preso por causa de um outro caso.

Suspeito de participar do caso Marielle Franco, Nogueira foi preso junto ao ex-bombeiro Luis Cláudio Ferreira Barbosa. Nogueira e Barbosa são suspeitos de integrar a quadrilha de milicianos chefiada pelo ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica.

De acordo com o jornal O Globo, Nogueira e Barbosa são acusados de matarem um PM e um ex-PM no sítio de Orlando, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, no ano passado, a mando do chefe da quadrilha de milicianos.

Delação de testemunha-chave no caso Marielle Franco

Cerca de 200 homens do Exército prestaram apoio à reconstituição do caso Marielle Franco
Fernando Frazão/Agência Brasil – 10.5.18

Cerca de 200 homens do Exército prestaram apoio à reconstituição do caso Marielle Franco

A mesma pessoa que acusou os dois de estarem envolvidos no caso do sítio também delatou que Nogueira estava no carro dos executores de Marielle Franco. No seu depoimento, esse delator disse, segundo o jornal O Globo, ter ouvido uma conversa de Orlando com o vereador Marcello Siciliano (PHS), num restaurante, no Recreio, em junho do ano passado.

Nessa conversa, o vereador teria falado alto: “Tem que ver a situação da Marielle. A mulher está me atrapalhando”. Depois, bateu forte com a mão na mesa e xingou Marielle, chamando-a de “piranha do Freixo”. Após isso, olhando para o ex-PM, o vereador disse: “Precisamos resolver isso logo”.

Essa testemunha-chave – que não teve a sua identidade revelada e está sob proteção desde maio – havia revelado que Nogueira participou da execução da vereadora e do seu motorista, Anderson Gomes.

Segundo o delator, o ex-PM chegou a trabalhar no quartel da Maré, comunidade onde a vereadora nasceu e manteve suas raízes até a morte. A dupla, segundo a testemunha, estava, com outros dois homens, no Cobalt prata usado na execução, no caso Marielle Franco .

Fonte: Último Segundo – iG @ 

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