(1 a 7 de setembro)
VOZ AO POVO
Pelo direito a moradia digna!
No Brasil, o déficit de moradia é de 5,24 milhões de habitações. São mais de 20 milhões de brasileiros que ainda não tem direito à casa própria. Milhões vivendo em favelas, cortiços e ocupações, lutando para ter direito a um teto.
Mais de 80% da população na faixa de renda de até três salários-mínimos não tem sua casa própria.
Trata-se de um problema da nação, o direito elementar de cada família ter um teto para ter uma vida digna.
POR QUE VIVEMOS ESSA SITUAÇÃO?
A realidade é que a especulação imobiliária lucra com falta de moradia para o povo.
Construtoras e empreiteiras financiam com bilhões as campanhas eleitorais em todos os níveis. O seu dinheiro é “investido” em candidatos que representam os interesses do “mercado imobiliário” contra o direito a moradia. Com as atuais regras do sistema político, os financiadores usam de seus representantes para tentar manipular as leis e decisões dos governos.
Na representação atual, as empresas compram seus representantes enquanto o povo tem poucos para serem sua voz.
As elites mandam no congresso. Dos 594 parlamentares na Câmara e no Senado, 273 são empresários, dentre eles 161 ruralistas/latifundiários. Apenas 91 são sindicalistas de diferentes setores. Isso porque o sistema político tem regras que garantem a perpetuação destes setores no poder. Falta povo no congresso!
E é por isso que a luta por moradia não tem voz. Com esse congresso não dá!
COMO MUDAR?
Dando voz ao povo, através de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político, com:
• Fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais – 200 empresas garantiram 80% dos eleitos nas últimas eleições. Só a Friboi sozinha financia 41 deputados e 7 senadores! Como esse congresso, como é possível conquistar a reforma agrária, a reestatização das empresas privatizadas, redução da jornada para 40 horas, o fim do superavit primário?
• Um eleitor, um voto – Hoje os Estados têm representação desproporcional, independente do número de eleitores. Um deputado federal de Roraima representa em torno de 53 mil habitantes, enquanto que São Paulo representa 510 mil. A democracia exige um eleitor um voto.
• Fim do Senado – Durante a ditadura militar criaram novos estados – Acre, Rondônia, Roraima e Amapá – e depois mais ainda com a divisão dos estados de Mato Grosso e Goiás. A presença de setores oligárquicos cresceu substancialmente. Ainda foi atribuído ao Senado o poder de revisar tudo o que a Câmara de Deputados decide. Esse Senado antidemocrático tem que acabar.
• Voto em lista, não em pessoas – Há muito se vota em “pessoas” e não em projeto político, o que abre espaço ao oportunismo e ao descompromisso com as pautas populares. O voto em lista partidária permite combater para que os compromissos sejam com as propostas políticas.
ORGANIZAR O PLEBISCITO POPULAR
De 1º a 7 de setembro vamos realizar um plebiscito em todo o País com a pergunta:
– “Você é a favor de uma Constituinte Soberana e Exclusiva sobre o sistema político? ( ) Sim ( ) Não”.
Ajude à vitória do Sim! Organize o plebiscito em sua comunidade! Ajude a preparar as urnas! Faça campanha!
Dar a palavra ao povo! Dilma, apóie o Plebiscito da Constituinte!
PARTICIPE DAS REUNIÕES DO COMITÊ:
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Imagens tomadas de: cartacampinas.com.br