Por Mapuexpress.
(Português/Español).
As pisciculturas, que são parte da cadeia da indústria salmoneira no Chile, vêm causando severos estragos nos ecoterritórios da Região da Araucanía, localizando-se especialmente nas zonas do Wentemapu de Cunco e do PewenMapu de Melipeuco e Curarrehue. As comunidades Mapuche têm feito diversas denúncias devido à contaminação.
As pisciculturas, que são parte da cadeia da nociva indústria salmoneira no Chile, têm causado graves depredações na região dos Lagos – Chiloé, atingindo gravemente as economias locais e os ecossistemas, gerando graves estragos nas zonas da cordilheira da Região da Araucanía, particularmente em Cunto, Melipeuco e Curarrehue.
Em geral, as pisciculturas são geradoras artificiais de alimentos para os peixes em desenvolvimento, onde o que não é consumido vai para os rios, somando-se a esses dejetos as fezes, a urina e resíduos de antibióticos, causando lodos crus contaminantes para as águas e para os territórios.
Junto com tudo isso, a instalação dos projetos, que continuam em expansão na zona da cordilheira, têm gerado depredação de ecossistemas devido ao desmatamento de bosques nativos e intervenção em bacias hidrográficas e de nascentes. Tudo isso impõe um modelo que atinge e altera atividades tradicionais a partir da perspectiva cultural, social e econômica de diversas zonas rurais.
No dia 26 de abril, diversas organizações e comunidades Mapuche, do Território Llaimache, na comuna de Melipeuco, manifestaram sua oposição ao projeto “Piscicultura Molejones”, da empresa Novatec S.A., junto ao Sistema de Avaliação de Impacto Ambiental.
Os dirigentes denunciaram que a empresa em questão já começou com os trabalhos prévios à construção da piscicultura, tais como a derrubada e a queima de árvores do território, apesar de que o procedimento de avaliação da Declaração de Impacto Ambiental termina somente no próximo 29 de junho.
O coordenador do Comitê de Oposição à Piscicultura Molejones, Juan Carlos Ayanao, falou para a Radio Bio Bio que a empresa já começou os trabalhos, eliminando plantas e árvores de grande significado para o povo Mapuche.
Uma das irregularidades que se evidênciam é que essas empresas ingressam seus projetos pela via da Declaração de Impacto Ambiental e não pela via do Estudo, apesar das diversas sequelas que gera, excluindo-se a participação cidadã no processo de avaliação, como a consulta indígena de acordo às normas internacionais, frente a uma normativa ambígua e permissiva sobre resíduos e emissões para esse tipo de indústrias.
O governo regional, encabeçado pelo ex-executivo empresarial e atual intendente, Andrés Molina, realizou, em agosto de 2010, fez um “Acordo de Produção Limpa Salmonicultura Agua Dulce, Región de Araucanía”, com Salmón Chile, instância que agrupa as empresas salmoneiras, tendente a uma cooperação público-privada, de Voluntariado, Autocontrole e Complementaridade com as disposições obrigatórias consideradas para a prevenção da contaminação, responsabilidade do produtor sobre seus resíduos ou emissões, deixando praticamente ao livre arbítrio as formas de produção às empresas e permissividade frente à ação, ficando demonstrado que o atual controlador e de reação da institucionalidade pública é a posteriori dos fatos e não de forma preventiva, como aconteceu em Cunco, tal como veremos mais adiante.
Atualmente, na Região da Araucanía existem mais de 30 pisciculturas, sendo uma das maiores incubadoras de ovas em âmbito nacional, com 60% aproximadamente.
Cunco: Piscicultura capta água da população e a contamina
Em fevereiro de 2012, diversos meios de comunicação publicavam a informação emitida pela Seremi do meio ambiente após uma série de denúncias de moradores dos locais atingidos sobre as irregularidades detectadas na piscicultura Curacalco, em Cunco, da empresa Landcatch Chile S.A., considerada a principal empresa da indústria salmoneira provedora de ovas de salmão atlântico da indústria nacional.
Além disso, a empresa é proprietária das seguintes pisciculturas na zona da cordilheira de Cunco e Melipeuco: “Estero del Diablo”, Camino a Melipeuco; “Estero Matanza”, Camino a Melipeuco; “Sem Sem”, Camino a Melipeuco; “Las Vertientes”, Camino a Lago Colico, Cunco.
O órgão público responsável pelo meio ambiente anunciou que os antecedentes da piscicultura Curacalco seriam apresentados ante a Comissão de Avaliação Ambiental da Região da Araucanía.
Como parte das conclusões do organismo fiscalizador, que tem atuado após impactos e não de maneira preventiva, é que existe um risco no ecológico contínuo no rio Curacalco, existindo diversas irregularidades detectadas nessa piscicultura, que apresentava entre outros problemas a existência de uma mureta que cobre grande parte do leito do rio e que retém e leva as águas em direção ao canal que conduz o afluente à piscicultura e contaminação por fezes, bioquímicos, alimentos de peixes e geração de lodos crus.
Com o anterior, a institucionalidade do meio ambiente observou que 95% das águas provenientes do rio são conduzidas à piscicultura, não deixando passar livremente o caudal ecológico que corresponde a 360 litros por segundo.
Em fevereiro de 2012, através de um anúncio de imprensa difundido entre outros meios pela Radio Bio Bio e Radio Mirador dos Andes, o Seremi Subrogante de Medio Ambiente, Eduardo Schleef, assinalava que “agora, os antecedentes serão enviados à Comissão de Avaliação Ambiental, onde se decidirá a sansão que será dada à empresa em questão”.
Um dos fatos graves que foi denunciado foi o não funcionamento de um dos três rotafiltros, encarregados de reter os elementos sólidos, as águas provenientes do setor de cultivo não estavam sendo tratadas por esse sistema e que pelo menos um terço delas estavam passando diretamente para as lagoas de decantação, impedindo a retenção de sólidos, como alimentos e fezes, que estariam chegando diretamente ao leito do rio, em desmedro da qualidade das águas e mau cheiro.
Tradução: ADITAL
Foto: mapuexpress.net
Pisciculturas causan severos estragos Región de la Araucanía
Por Mapuexpress.
Las pisciculturas que son parte de la cadena de la nociva industria salmonera en Chile que ha causado graves depredaciones en la región de los Lagos – Chiloé afectando gravemente a las economías locales y los ecosistemas, hoy, está generando graves estragos en las zonas cordilleranas de la Región de la Araucanía, particularmente en las zonas de Cunco, Melipeuco y Curarrehue.
Las pisciculturas son generadoras de alimentos artificiales para los peces en desarrollo, en donde los no consumidos se expanden por los ríos, sumándose a esto las fecas, la orina y el uso de antibióticos, causando lodos crudos contaminantes para las aguas y los territorios.
A esto se suma que la instalación de los proyectos, que continúan expandiéndose en la zona cordillerana, han venido generando depredación de eco sistemas como la tala de bosque nativo, intervención e incluso afectación de cuencas hidrográficas donde hay fuentes nacientes.
Esto impone un modelo que afecta y altera actividades tradicionales desde la perspectiva cultural social y económica de diversas zonas rurales donde se han emplazado.
En efecto, el 26 de abril, diversas organizaciones y comunidades mapuche del Territorio Llaimache, en la comuna de Melipeuco, han manifestado hace tiempo su oposición al proyecto “Piscicultura Molejones”, de la empresa Novatec S.A., ingresada al Sistema de Evaluación de Impacto Ambiental el 18 de agosto de 2011.
Los dirigentes denunciaron que la empresa en cuestión, ya comenzó con los trabajos previos a la construcción de la piscicultura, como la tala y quema de árboles del territorio, a pesar que el procedimiento de evaluación de la Declaración de Impacto Ambiental culmina el próximo 29 de junio.
El coordinador del comité de oposición de la Piscicultura Molejones, Juan Carlos Ayanao, señaló a Radio Bio Bio que la empresa ya ha comenzado con los trabajos, eliminando plantas y árboles con gran significación para el pueblo mapuche.
Una de las irregularidades que ha quedado en evidencia es que estas empresas ingresan sus proyectos por Declaración de impacto ambiental y no por estudio, a pesar de las diversas secuelas que genera, excluyéndose la participación ciudadana en el proceso de evaluación, como asimismo, la consulta indígena de acuerdo a las normas internacionales, frente a una normativa ambigua y permisiva sobre residuos y emisiones para este tipo de industrias.
Cabe mencionar que el Gobierno regional encabezado por el ex ejecutivo empresarial y actual intendente, Andrés Molina, realizó en agosto del 2010 un “Acuerdo de Producción Limpia Salmonicultura Agua Dulce, Región de la Araucanía”, con Salmón Chile, instancia que agrupa a las empresas salmoneras, tendiente a una cooperación público-privada, de Voluntariedad, Autocontrol y complementariedad con las disposiciones obligatorias consideradas para la prevención de la contaminación, responsabilidad del productor sobre sus residuos o emisiones, dejando prácticamente a libre albedrío las formas de producción a las empresas y permisividad frente al accionar, quedando demostrado que el actual controlador y de reacción de la institucionalidad pública es a posteriori de los hechos, y no de forma preventiva, como ocurrió en Cunco señalándose más adelante.
En la actualidad en la Región de la Araucanía existen más de 30 pisciculturas siendo la Araucanía una de las mayores incubadoras de ovas a nivel País, con el 60 % aproximado.
Cunco: Pisicultura capta agua de la población y la contamina
En febrero de este año, diversos medios de comunicación publicaban la información emitida desde la Seremi del medio ambiente luego de recabar una serie denuncias por pobladores locales afectados sobre las irregularidades detectadas en piscicultura Curacalco, en la comuna de Cunco, de la empresa Landcatch Chile S.A, considerada la principal empresa de la industria salmonera proveedora de ovas de salmón atlántico de la industria nacional.
La empresa es propietaria además de las siguientes pisiculturas en la zona cordillerana de Cunco y Melipeuco: “Estero del diablo”, Camino a Melipeuco; “Estero Matanza”, Camino a Melipeuco; “Sen Sen”, Camino a Melipeuco; “La vertientes”, Camino a Lago Colico, Cunco.
El organismo público del medio ambiente anunció en su oportunidad que los antecedentes de la piscicultura Curacalco serían presentados ante la Comisión de Evaluación Ambiental de La región de La Araucanía.
Como parte de las conclusiones a la que llegó el organismo fiscalizador que ha venido actuando post impactos y no de manera preventiva, es que existe un riesgo en el continuo ecológico del rio Curacalco, existiendo diversas irregularidades detectadas en esta piscicultura, que presentaba, entre otros problemas, la presencia de un pretil que cubre gran parte del lecho, el cual retiene y encauza las aguas en dirección al canal que conduce el afluente a la piscicultura y contaminación por fecas, bioquímicos, alimentos de peces y la generación de lodos crudos .
Con lo anterior, la institucionalidad del medio ambiente observó que el 95% de las aguas provenientes del río son conducidas a la piscicultura, no dejando pasar libremente el caudal ecológico que corresponde a 360 litros por segundo.
En febrero del 2012, a través de un anuncio de prensa difundido entre otros medios por Radio Bío Bío y Radio Mirador de los andes, el Seremi Subrogante de Medio Ambiente, Eduardo Schleef, señalaba que “ahora los antecedentes serán enviados a la Comisión de Evaluación Ambiental, donde se decidirá la sanción que se le dará a la empresa en cuestión”.
Uno de los hechos graves que se ha denunciado fue el NO funcionamiento de uno de los tres rotafiltros, encargados de retener los elementos sólidos, por lo que las aguas provenientes del sector de cultivo no estaban siendo todas tratadas por este sistema, y que al menos un tercio de ellas estaba pasando directamente a las lagunas de decantación, impidiendo la retención de sólidos como alimentos y fecas, que estarían llegando directamente al lecho del río en desmedro de la calidad de las aguas y malos olores.
Fuente: http://www.adital.com.br