Jornal GGN – Um dia após a declaração de Rodrigo Janot de admitir ter tido intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou busca e apreensão em residência em Brasília, ligada ao ex-procurador-geral da República.
Nesta quinta-feira (26), o PGR afirmou à imprensa que chegou ir ao tribunal armado, em certa ocasião, em 2017, com o intuito de matar o ministro Gilmar Mendes, da Corte, e depois se suicidar.
Diante do teor das declarações, a Polícia Federal decidiu abrir uma apuração e solicitou autorização do STF para realizar buscas e apreensões em residências de Janot, o que foi autorizado nesta sexta (27), pelo ministro Alexandre de Moraes, que assumiu a relatoria do caso.
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O inquérito sob relatoria de Moraes tramita sob sigilo e apura ameaças a integrantes do STF e o próprio ministro Gilmar Mendes encaminhou um requerimento ao relator, solicitando providências contra Janot, como por exemplo, impedir o ex-PGR de ingressar no STF e de proibir o porte de armas no tribunal.
A admissão do caso ocorreu não somente em entrevista aos veículos de imprensa, nesta quinta, como também no livro de memórias publicado por Janot, aonde o episódio aparece sem a identificação do nome do ministro.
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