A rede de companhias de relações públicas Edelman fixo público, no âmbito da reunião de Davos, o seu relatório anual sobre a confiança do público nos governos, as empresas, os meios de comunicação e as organizações.
Nele mostra-se que aos poucos os cidadãos vão confiando mais na informação que recebem e buscam pela sua conta na Rede que a que lhes oferecem os meios de comunicação como diários ou televisões tradicionais.
A informação de Edelman sai de um inquérito à cidadania de 20 países, compreendidas entre os 25 e os 64 anos e com estudos de grau universitário.
Este “Barómetro 2015”, mostra que as fontes mais utilizadas pelos consultados para confirmar as notícias são as buscas online, que desde 2013 passaram de 34% a ser nomeadas por 37% dos enquisados.
No mesmo período 2013/2015 a televisão baixou de 22% a 20% e os jornais passaram de 19% a 18%. O uso das principais fontes para as notícias de última hora foi numa escala similar. Os 62% que confiam nos médios tradicionais representam 3% menos que o ano passado.
Ainda assinala que a maioria de pessoas não têm muita confiança em geral nos médios como uma instituição, em 60% dos países do mundo e que, pela primeira vez, os buscadores em Internet são a fonte mais confiável de notícias gerais e informação que meios tradicionais.
Apesar dessa baixa na confiança de meios tradicionais, estes resultam mais confiáveis que Twitter ou Facebook, que só foram mencionados por 48% dos enquisados.
O inquérito indicou que 62 por cento dos entrevistados confia nos médios tradicionais, o que representa uma baixa com relação ao ano passado, quando foi de 65 por cento.
Fonte: Diário Liberdade
Foto: Ilustração