Por Sebrae.
Os pequenos negócios de Santa Catarina criaram, no último mês de janeiro, 73% mais empregos para a economia quando comparado ao mesmo período do ano passado. É o que mostra o levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No primeiro mês deste ano foram gerados 26,2 mil vagas de trabalho na economia catarinense. Desse total, 13,2 mil postos estavam nas micro e pequenas empresas (cerca de 50% do total). No mesmo período de 2023, as MPE haviam criado 7,6 mil empregos.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os números do Caged confirmam o papel de destaque dos pequenos negócios para o país. “Os 112 mil empregos criados apenas no mês de janeiro revelam a importância das micro e pequenas empresas, as quais o Sebrae tem a responsabilidade de apoiar, mas, sobretudo, os acertos extraordinários da política do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. É a confirmação daquela frase que o presidente tem destacado permanentemente: ‘incluir o povo no orçamento’. A atuação das MPE está permitindo que o Brasil possa sair rapidamente do mapa da fome”, comenta. “Para todos os países do continente americano, o Brasil é o gigante, o bom exemplo e o Sebrae está trabalhando junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a outros organismos buscando abrir novos mercados”, acrescenta o presidente do Sebrae. Ele lembra que o setor precisa contar com o apoio de políticas públicas, seja no crédito, seja no desenvolvimento dos seus negócios.
No cenário nacional, o Brasil registrou a abertura de 180,3 mil vagas em janeiro de 2024 – desse universo, aproximadamente 62% dos novos empregos estavam nas micro e pequenas empresas.
Em Santa Catarina, os setores de Indústria da Transformação (5.419), Serviços (3.422) e Construção (3.356) contribuíram fortemente para a geração de empregos nas MPE. Já para as Médias e Grandes Empresas (MGE), os principais setores responsáveis pelo registro de novos postos de trabalho foram Indústria da Transformação (8.616), Serviços (3.241) e agropecuária (1.402).
As atividades que mais contribuíram para a criação de vagas no estado em janeiro de 2024 foram: “Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas” (2,4 mil vagas), “Construção de edifícios” (2,2 mil vagas) e “Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva” (1,7 mil vagas). Nas MPE, o destaque foi: “Construção de edifícios” (1,9 mil vagas) e “Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas” (1,3 mil vagas). Já para as MGE, as atividades que mais somaram para o top 10 foram: “Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva” (1,2 mil vagas) e “Locação de mão-de-obra temporária” (1,0 mil vagas).