Mensagem feita por Paulo Gustavo no especial de fim de ano do programa “220 volts” voltou a bombar nas redes sociais. Nela, o humorista que morreu na noite desta terça-feira (4) vítima da covid-19, após 53 dias internado, diz que a foi a arte que serviu de alento a todos durante a pandemia. Ele pediu também para que todos se cuidassem e afirmou que ansiava voltar ao teatro e viajar pelo país.
“Eu faço palhaçada, você ri, eu fico com o coração preenchido aqui. Eu me sinto realizado de estar conseguindo te fazer feliz. Rir é um ato de resistência. A gente agora está precisando dessa máscara chata para proteger o rosto desse vírus e, infelizmente, essa máscara esconde algo muito precioso para nós brasileiros: o sorriso. Ele está tapado, tem que ficar tapado, mas ele existe, e ele não vai deixar de existir”, disse.
“Esse ano serviu para mostrar que a gente não vive sem a graça, sem humor. O humor ele salva, transforma, alivia, cura, traz esperança para a vida da gente. essa pandemia também deixou bem clara a importância da arte nas nossas vidas. A gente não vai deixar de sorrir, não vai deixar de ter esperança. um ano novo vem aí com novos desafios, mas com a promessa da gente poder sair na rua de novo”, afirmou.
O artista encerrou a mensagem lembrando que contra preconceito, intolerância, a mentira, a tristeza, já existe vacina: é o afeto, é o amor:
“Enquanto essa vacina tão esperada não chega para todo mundo, é bom lembrar que contra preconceito, intolerância, a mentira, a tristeza, já existe vacina: é o afeto, é o amor. Então, diga o quanto você ama quem você ama. Mas não fica só na declaração não, gente. Ame na prática, na ação. Amar é ação, amar é arte. Muito amor gente. Até logo”, ressaltou.
“Rir é um ato de resistência”, disse Paulo Gustavo em seu especial de fim de ano na @tvglobo.
Vai em paz, Paulo.
“A gente não vai deixar de sorrir. A gente não vai deixar de ter esperança”.
Obrigado por tudo!
Você é eterno. ?Saiba mais ? https://t.co/hHypjyo8ib pic.twitter.com/QBDzBtYjgd
— gshow (@gshow) May 5, 2021