Paremos o mundo em 8 de março para falar NÃO ao crescente machismo

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A Paralisação Internacional de Mulheres  (PIM) é um movimento de base formado por mulheres de diferentes partes do mundo. O evento foi criado nas últimas semanas do outono (Europa), primavera (América Latina) de 2016 como resposta à atual violência social, legal, política, moral e verbal experimentada pelas mulheres atuais em diversas latitudes.

DIZEMOS:

Nós, as mulheres do mundo, estamos cansadas da violência física, econômica, verbal e/ou moral dirigida contra nós. Não vamos tolerá-la passivamente.

Exigimos que nossos governos parem de usar insultos misóginos e comecem a tomar medidas reais para resolver numerosos problemas relacionados conosco: a nossa segurança, acesso gratuito à atenção médica (incluindo os direitos reprodutivos), o estabelecimento e aplicação de graves sanções legais a criminosos em casos de estupro,  violência no lar e de todo tipo de crimes de gênero que sofremos cada vez mais, assim como o cumprimento da secularização dos nossos Estados. Antes que as condições biológicas femininas que possuímos somos, sobretudo, seres humanos.

Como cidadãs conscientes, nós, mulheres, sabemos que o mundo está passando por uma fase de crise, mas não aceitamos sermos vítimas dela.

Anotem, governadores de nossos países: sejam maduros e abordem os problemas do mundo de um jeito direto, pacífico e sem nos fazer dano.

Nós, as mulheres do mundo, anunciamos que se não forem tomadas medidas imediatas para deter esta violência, vamos fazer greve. Somos solidárias e estamos unidas, no mundo todo, para defender nossos direitos humanos.

Constituímos mais da metade da população do mundo e sabemos que o poder está em nossas mãos. Não se esqueçam que da nossa decisão depende a continuidade da vida na Terra.

Paralisação Internacional de Mulheres

Até agora SOMOS 23 PAÍSES:
Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Coreia do Sul, Costa Rica, Equador, El Salvador, Escócia, Honduras, Irlanda do Norte, República da Irlanda, Israel, Itália, México, Nicarágua, Peru, Polônia, República Tcheca, Rússia, Suécia, Turquia, Uruguai.

COMO PROTESTAMOS? Sugerimos uma forma aberta de protesto. Tudo depende de suas decisões:
– Paralisação total – paralisação no trabalho ou nas tarefas domésticas e nos papéis sociais como cuidadoras durante a jornada de tempo completo
– Paralisação de tempo parcial parando a produção/trabalho por 1 ou 2 horas
– Em caso de que você não possa parar seu trabalho: usar preto como roupa preta, fitas pretas ou o que você decidir.
– Boicotar as empresas que usam o sexismo nas suas propagandas ou em seu enfoque das  trabalhadoras.
– Boicotar misóginos locais.
– Greve de sexo.
– Corrida bancária: Sacar dinheiro dos bancos por um dia.
– Bloqueio de ruas.
– Manifestações, piquetes, marchas.

Você quer participar e organizar um protesto no seu país? Para obter mais informação e apoio, por favor, escreva para [email protected]

LISTA DE PROTESTOS EM VÁRIOS PAÍSES

Tradução: Tali Feld Gleiser.

Fonte: Facebook.

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