Servidoras e servidores da saúde da Grande Florianópolis, Lages, Ibirama, Mafra e Joinville paralisaram parcialmente as atividades nesta quarta-feira (25) pela valorização da categoria. O SindSaúde/SC tem tentado negociação com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que não apresentou qualquer proposta.
As trabalhadoras e os trabalhadores completam cinco anos sem reajuste salarial em 2021, segundo ano da pandemia que pôs ainda mais riscos e complicações nas rotinas hospitalares. O governo tem negociado com outras categorias de servidores públicos, mas não apresentou proposta para aqueles que são a maior parte da categoria da saúde.
Uma lista de pautas foi apresentada para a SES ainda durante a negociação em 2020, que começou no início do ano e foi interrompida em virtude da pandemia. Ainda que a negociação salarial tenha parado há mais de um ano, a pauta da categoria da saúde continua a mesma.
Dentre as reivindicações incluídas na lista estão: um reajuste salarial que está pendente desde 2016 e acumula perdas de 28% dos vencimentos; a abertura de concurso público para a área da saúde; a implantação da política nacional de saúde do trabalhador; além de melhores condições de trabalho, com garantia de equipamentos de proteção em quantidade e qualidade adequados, entre outros pontos.
As paralisações desta quarta-feira (25) deram sequência às atividades da Greve Geral do Serviço Público, ocorrida no último dia 18, quando também houve mobilização nas unidades hospitalares. A construção das paralisações se dá com hora marcada nas unidades, em dois momentos do dia, com uma hora cada.
Um ato da categoria também está marcado para o dia 1 de setembro, às 14h, onde as servidoras e servidores devem dialogar com a população sobre a atual situação salarial e as condições de trabalho das unidades hospitalares. Além disso, o ato tem como objetivo reforçar as pautas que foram apresentadas à SES, pressionando os representantes do governo a atendê-las.
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