Paraguai: um mês do golpe

Por Natasha Pitts.

(Português/Español).

Passado um mês após o golpe de Estado parlamentar que retirou o presidente Fernando Lugo do poder, o ex-mandatário divulgou uma mensagem denunciando quem esteve por trás do golpe e chamando à reconquista da democracia. Lugo também pede à população paraguaia que reflita se os golpistas que hoje estão no poder serão capazes de respeitar a decisão que sairá das urnas de abril de 2013.

Lugo relembrou as 17 mortes em Curuguaty e deixou claro que o episódio foi usado para justificar a manobra dos parlamentares golpistas. “Os que tramaram contra o povo paraguaio esperavam que déssemos o passo em falso”, denuncia, lembrando que o interesse antes demonstrado na resolução do massacre, desapareceu.

O ex-mandatário também afirma que a integração soberana e transparente do Paraguai com a região foi atitude que incomodou aqueles interessados em uma pseudo-integração promovida pelos negócios ilícitos e pela narcopolítica.

Entre as medidas tomadas após a destituição de Lugo e que contrariam interesses populares Lugo cita a concretização de negócios com a multinacional Río Tinto Alcán, medida que trai a soberania energética do país e os interesses da nação. Da mesma forma, o ex-mandatário cita a negação em implementar o imposto sobre a soja, o que fortalece um modelo de país para poucos. As centenas de demissões ilegais também já podem ser consideradas uma marca do governo golpista.

Diante disso, Fernando Lugo assegura que não vai deixar de lutar para reconquistar a democracia. “Não vamos retroceder neste momento de luta pacífica para que volte a democracia a nosso país e se anule o ridículo julgamento político de 21 e 22 junho passado. Para que se respeitem as decisões tomadas democraticamente pelo povo”.

Fonte: Adital

Paraguay: un mes del golpe

Por Natasha Pitts*.

Pasado un mes desde el golpe de Estado parlamentario que sacó al presidente Fernando Lugo del poder, el ex-mandatario divulgó un mensaje denunciando a quienes estuvieron detrás del golpe y convocando a la reconquista de la democracia. Lugo también pide a la población paraguaya que reflexione si los golpistas que hoy están en el poder serán capaces de respetar la decisión que saldrá de las urnas en abril de 2013.

Lugo recordó las 17 muertes en Curuguaty y dejó en claro que el episodio fue usado para justificar la maniobra de los parlamentarios golpistas. “Los que tramaron contra el pueblo paraguayo esperaban que diéramos el paso en falso”, denuncia, recordando que el interés antes demostrado en la resolución de la masacre, desapareció.

El ex-mandatario también afirma que la integración soberana y transparente de Paraguay con la región fue la actitud que incomodó a aquellos interesados en una pseudo-integración promovida por los negocios ilícitos y por la narcopolítica.

Entre las medidas tomadas después de la destitución de Lugo y que contrarían los intereses populares, Lugo cita la concreción de negocios con la multinacional Río Tinto Alcán, medida que traiciona la soberanía energética del país y los intereses de la nación. De la misma manera, el ex-mandatario cita la negación de implementar el impuesto a la soja, lo que fortalece un modelo de país para pocos. Las cientos de despidos ilegales también ya pueden ser considerados una marca del gobierno golpista.

Ante esto, Fernando Lugo asegura que no va dejar de luchar para reconquistar la democracia. “Por eso, no vamos a retroceder en este momento de lucha pacífica para que vuelva la democracia a nuestro país y se anule la parodia de juicio político del 21 y 22 de junio pasado. Para que se respeten las decisiones tomadas democráticamente por el pueblo”.

Traducción: Daniel Barrantes

 

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