Hace poco, soldados de ocupación fuertemente armados atacaron y secuestraron a un ciudadano palestino en Jerusalén ocupada.#Jerusalem_intifada#BDS pic.twitter.com/XOXtjBhAkr
— Los Otros Judíos ?? #PalestineBleeding (@losotrosjudios) April 24, 2021
Mais de cem palestinos foram feridos e 50 detidos em ataques noturnos no Portão de Damasco da Cidade Velha de Jerusalém Oriental ocupada, enquanto um grupo de cerca de 300 colonos israelenses de extrema direita marcharam para a área gritando “Morte aos árabes”.
Oficiais da ocupação israelense borrifaram água com odor de gambá contra os fiéis palestinos e os colonos israelenses. Segundo a agência de notícias Wafa, colonos foram agredidos por civis palestinos sob vigilância policial. Enquanto marchavam, muitos gritavam “Morte aos árabes” e alguns agitavam faixas com os dizeres: “Morte aos terroristas”.
Os colonos israelenses, particularmente os de extrema direita, raramente são responsabilizados pelas autoridades de ocupação. De fato, na maioria dos casos, os colonos que perseguem e atacam os palestinos são acompanhados e protegidos por soldados israelenses.
Em nota à imprensa divulgada na quinta-feira, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, reafirmou que “Jerusalém Oriental é a capital eterna da Palestina e é uma linha vermelha”, e instou a comunidade internacional a proteger o povo palestino dos contínuos ataques de colonos, que ele disse serem encorajados pelo governo israelense.
Jerusalén ocupada hoy en la noche. El pueblo palestino defiende su capital. pic.twitter.com/dIj4kbDB3U
— Los Otros Judíos ?? #PalestineBleeding (@losotrosjudios) April 23, 2021
Ataques noturnos das forças de ocupação israelenses e colonos contra os palestinos após as orações na mesquita de Al-Aqsa aumentaram desde o início do mês sagrado de jejum do Ramadã.
Hoje (23), o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, convocou os soldados e colonos israelenses por seus violentos ataques contra palestinos em toda a cidade ocupada de Jerusalém Oriental classificando o ato como terrorismo de estado organizado.
Ele disse que ferir mais de 100 palestinos e deter 50 outros durante o mês sagrado do Ramadã é um “ato organizado de terrorismo de estado com a intenção de obliterar o caráter palestino de Jerusalém, impor fatos falsos sobre ele e violar os lugares sagrados em Jerusalém”.
“As cenas de heroísmo emergindo das ruas e becos da cidade de Jerusalém esta noite da juventude indefesa de Jerusalém com força de vontade e determinação, enquanto eles enfrentam os ataques dos colonos, confirmam mais uma vez o fracasso dos planos israelenses de judaizar a Cidade Santa, e trazer de volta memórias de cenas de heroísmo quando muçulmanos e cristãos de Jerusalém resistiram e frustraram os planos das autoridades de ocupação israelenses de instalar detectores eletrônicos de metal há quatro anos”, acrescentou.
Colonos sionistas jovencísimos atacando casas palestinas. Niños y bebés aterrorizados. Sucedió hace poco en la ciudad vieja de Jerusalén ocupada. pic.twitter.com/k7kAD72UCE
— Los Otros Judíos ?? #PalestineBleeding (@losotrosjudios) April 22, 2021
Pelo menos 600.000 colonos israelenses vivem em mais de 250 assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada. De acordo com a lei internacional, Cisjordânia e Jerusalém Oriental são classificados como territórios palestinos ocupados e todos os assentamentos judeus construídos lá e os colonos que vivem neles são ilegais.