“Página infeliz da nossa história”. Comparações.

Por aqui os 'pijameiros' querem, impunemente, comemorar o feito criminoso, lá a história é outra.

“O ditador Jorge Rafael Videla morreu em uma cela sentado no vaso sanitário, seu cadáver durou um dia em um freezer, apenas um de seus sete filhos foi reconhecê-lo.

Redação – Este texto apareceu na conta do Grupo Lawfare Nunca Mais e por ser de interesse o reproduzimos.

Comitê Carioca 21.

“Hoje/amanhã lembramos de uma “página infeliz da nossa história”(obrigada, Chico). E aqui temos um pouco da diferença entre anistiar ou não pessoas que tentaram – alguns conseguiram – dar um golpe cruel em nossos países.

O homem preso aí na foto é Jorge Videla, ditador argentino que cometeu vários crimes no período da ditadura naquele país.

A diferença para nós? FOI JULGADO E CONDENADO PELOS CRIMES QUE COMETEU. Como qualquer pessoa. Enquanto por aqui os ‘pijameiros’ querem, impunemente, comemorar o feito criminoso, lá a história é outra. Veja abaixo:

“O ditador Jorge Rafael Videla morreu em uma cela sentado no vaso sanitário, seu cadáver durou um dia em um freezer, apenas um de seus sete filhos foi reconhecê-lo.

3 cemitérios recusaram sua entrada, o de sua cidade natal também, e em seu túmulo ele jaz com um nome falso.

Foi assim que Videla acabou na Argentina, um dos ditadores mais sanguinários da América Latina nos anos 70”.

Jorge Rafael Videla, que liderou a ditadura militar durante o regime mais sangrento da história da Argentina (1976-1983):

1. “Morreu em uma cela” em 17 de maio de 2013 na prisão de Marcos Paz, onde cumpria pena de prisão perpétua por crimes contra a humanidade (genocídio, tortura, desaparecimentos forçados e roubo de bebês).

2. “Sentado no vaso sanitário”, de acordo com relatórios forenses, sua morte ocorreu por parada cardíaca enquanto ele estava sentado no vaso sanitário no banheiro de sua cela.
3. Seu corpo permaneceu no necrotério do Hospital Militar Central de Buenos Aires, em uma geladeira, enquanto seu enterro estava sendo definido.

4. “Apenas um filho foi reconhecê-lo”, Videla morreu repudiado por grande parte da sociedade.

Apenas um de seus sete filhos (Adriana Videla) compareceu ao reconhecimento do cadáver.
5. “Três cemitérios lhe negaram admissão, inclusive o de sua cidade natal”.

– Seu enterro foi negado em Mercedes (sua cidade natal na província de Buenos Aires) por ordem do prefeito.

– Ele também foi rejeitado em outros cemitérios devido à pressão social e política.

– Finalmente, foi enterrado clandestinamente no Cemitério de Chacarita (Buenos Aires), em um túmulo inicialmente sem identificação.

6. “E em sua tumba jaz sob um nome falso” para evitar profanação, sua lápide inicialmente tinha o nome falso de “Ángel Francisco Blanco”, embora a localização exata tenha sido revelada posteriormente.

Reflexão histórica
Videla morreu sem arrependimento público pelos 30.000 desaparecidos, pelo roubo sistemático de bebês e pela tortura generalizada durante sua ditadura. Seu fim solitário e desonroso contrasta com a luta incansável de organizações como as Avós da Plaza de Mayo, que ainda buscam justiça”.

@comitecarioca21

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