Tomado do Blog do Mello.
Casal que extorquia padre Júlio Lancellotti é condenado. Mas, e a mídia que acusou, julgou e condenou o padre na época, como fica? Em outubro de 2007 comentei aqui: O padre Júlio Lancellotti fez queixa à polícia de que estava sendo chantageado havia bastante tempo. Levou provas da chantagem. Mas as acusações voltaram-se contra ele, num efeito bumerangue. O padre, que cuida dos moradores de rua e é diretor de uma entidade que acolhe crianças portadores do vírus HIV, está sendo acusado de pedofilia, desvio de dinheiro de ONG, o diabo. Tudo isso, sem uma prova sequer. Apenas suspeitas. Para deleite de um jornalismo de esgoto. Depois de preso, Anderson Batista afirmou que mantinha relações sexuais com Júlio Lancellotti, que foi quem sempre procurou ver a humanidade das pessoas e das coisas e o ajudou a conseguir emprego e moradia. Outro envolvido no caso de extorsão do padre também afirmou que mantinha relações com ele em troca de dinheiro. O mais estranho nas acusações de Marcos José de Lima é que ao ser preso em flagrante, no dia 19 de abril, com 49 pedras de crack, não mencionou o nome do padre. Somente em 03 de setembro é que resolve acusar o mesmo. Acusações que foram negadas, inclusive, pelos investigadores que o prenderam e consideradas irrelevantes pela promotora Paula Lamenza. Em 27 de setembro, ele foi condenado a 1 ano e 8 meses de prisão pela juíza da 21ª Vara, Maria Isabel Dias. As notícias sobre as acusações têm sido apresentadas com grande destaque pelos veículos de divulgação dos oligopólios das comunicações.Os jornais da imprensa corrupta muito pouco ou nada dizem sobre sua atuação. Júlio Lancellotti sempre ajudou moradores de rua, menores infratores e abandonados. É grande referência na defesa dos pobres, dos excluídos por este sistema de injustiças do Brasil. Foi contemplado com a Medalha Chico Mendes, concedida pelo Grupo Tortura Nunca Mais/RJ todos os anos a todas às pessoas que se destacam na defesa dos direitos humanos aqui e no exterior. |
Imagem: idadecerta.com.br