Organizações sociais exigem apuração de assassinatos de chiquitanos

Relatos indicam que quatro indígenas bolivianos foram torturados e executados; Chacina teria sido realizada por agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), núcleo da polícia do Mato Grosso

Foto: CIMI.

Por Assessoria de Comunicação do CIMI.

Após denúncia de que indígenas chiquitanos da comunidade de San José de la Frontera, na Bolívia, foram assassinados pela polícia brasileira, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e outras organizações de defesa dos direitos humanos enviaram um grupo de trabalho para investigar os fatos, in loco. A equipe conversou com familiares das vítimas e autoridades locais.

Os relatos indicam que a execução foi feita no dia 11 de agosto, pelas mãos de agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), núcleo da polícia do Mato Grosso que faz a segurança da região. Os chiquitanos Paulo Pedraza Chore, Ezequiel Pedraza Tosube, Yonas Pedraza Tosube e Arcindo Sumbre García estavam caçando quando teriam sido surpreendidos pela ação policial. A análise dos corpos mostrou sinais de tortura.

Com base nas informações colhidas – que apontam atuação criminosa do Gefron -, as organizações sociais encaminharam um ofício às autoridades brasileiras exigindo a apuração dos fatos e justiça para o Povo Chiquitano.

Clique aqui para ler o ofício e entender melhor o caso. 

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