O teatro é uma arte comunitária. Conheça alguns dos atores e atrizes de Florianópolis

Nesta sexta-feira (17), o JTT Cultura contou com a presença de Kátia Klock, documentarista e produtora cultural; José Ronaldo Faleiro, ator e pesquisador; Margarida Baird, atriz; e Édio Nunes, ator. Os entrevistados falaram sobre a série que participam, “Verve: a arte de interpretar” que acaba de estrear.

A série é uma produção da Paradoxo Filmes em parceria com a Contraponto e conta a trajetória de oito atores e atrizes de Santa Catarina, explora suas trajetórias, histórias e estéticas. São eles: Margarida Baird, Berna Sant’Anna, Ivana Fossari, Sandra Ouriques, Édio Nunes, José Ronaldo Faleiro, Antonio Cunha e Nazareno Pereira. Contaremos com a presença de todos esses atores nas próximas edições do JTT Cultura.

Kátia Klock diz que a escolha dos nomes foi afetiva, mas também contou com o critério da faixa etária (atores com mais de 60 anos) e de representatividade nos grupos de teatro que marcaram e marcam a cidade de Florianópolis. No processo de criação da peça, os atores foram ativos, escolhendo seus textos e a forma de interpretá-los.

Como é olhar para trás e pensar em sua própria trajetória? 

Margarida Baird conta que “fazer teatro é estar em coletividade trabalhando por um objetivo comum”, essa coletividade se encerra após o fim da peça, formando um novo grupo, revelando a impermanência do teatro. Ademais, Margarida fala no desapego, “você está fazendo uma coisa que tem prazo, ele [o teatro] existe enquanto existe. O teatro não fica, quando se registra se torna outra coisa, mas o teatro mesmo é a troca entre as pessoas que ocorre naquele momento”.

José Ronaldo Faleiro complementa que o “teatro é efêmero e ao mesmo tempo perdura dentro de nós, no público. É um patrimônio invisível que nós temos.”

Édio Nunes diz que sua trajetória é feita pelas experiências e convívio com outros atores: “Eles também estão aqui, estão refletidos aqui juntos comigo (…) eles me fizeram acontecer como pessoa e como ator”.

Para todos eles o teatro é comunitário e não é feito por uma única geração. A peça Verve  “é um processo de resgate de uma memória que não é só nossa, é para toda a comunidade do teatro e extensivamente para toda comunidade de Santa Catarina”. Com as palavras de Édio convidamos a todes para assistir à entrevista completa no link abaixo: 

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