O plano global de Lula que pode unir Nicolás Maduro e Joe Biden

Diplomacias do mundo todo já consideram que o Brasil está em nova fase e deve assumir liderança internacional

O plano global de Lula que pode unir Nicolas Maduro e Joe Biden.
Créditos: Ricardo Stuckert/ Divulgação

Por , Revista Fórum. 

Uma das principais promessas do então candidato Lula (PT) à presidência da República era retirar o Brasil da situação de pária internacional e devolvê-lo ao sua histórica posição em políticas internacionais: líder e referência. Spoiler: o presidente já deu início a realização de tal promessa eleitoral.

O presidente Lula apresentou nesta semana à Organização Mundial da Saúde (OMS) uma proposta de criar um plano global de saúde indígena. Tal ideia, segundo o jornalista Jamil Chade, no UOL, já conta com o apoio de diversos países das Américas, inclusive dos presidentes Nicolás Maduro (Venezuela) e Joe Biden (EUA).

Nesta quarta-feira (1) foi uma realizada uma reunião em Genebra onde representantes do Itamaraty e do Ministério da Saúde apresentaram às demais delegações a primeira versão da proposta de se criar um plano global de saúde indígena.

Fontes do governo afirmam que, pelo menos 13 países já sinalizaram apoio à proposta, entre eles, Venezuela e EUA, duas nações comandadas por governos que vivem uma situação de atrito diplomático.

Além da Venezuela e dos EUA, também apoiam a proposta do governo Lula: Canadá, Peru, México, Guatemala, Equador, Colômbia, Paraguai, Argentina, República Dominicana, Guiana e Haiti.

A atitude do governo Lula de apresentar a proposta de saúde global indígena já causou impacto entre as missões diplomáticas ao redor do mundo, que já entenderam que o país voltou ao jogo internacional e que quer retomar o posto de liderança e referência que historicamente ocupou.

O plano de saúde global indígena na OMS envolve os seguintes pontos:

– Desenvolver um Plano Global para a Saúde dos Povos Indígenas;
– Fornecer apoio técnico para o desenvolvimento de planos nacionais com estratégias específicas orientadas para os territórios e comunidades indígenas;
– Proteção e melhoria da saúde; pesquisa sobre saúde dos povos indígenas; abordagem intercultural das políticas públicas;
– Reforçar os sistemas de saúde tradicionais dos povos indígenas; prover mecanismos de consulta aos povos indígenas antes da tomada de decisões sobre questões que os afetam.

Com informações de Jamil Chade, no UOL.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.