O peixe “mero” corre risco de extinção. Saiba por quê.

No Mural da Manhã de segunda-feira, 13 de maio, Sofia Andrade e Marina Caixeta entrevistaram o pesquisador Áthila Bertoncini, oceanógrafo e Doutor em Ecologia, sobre a importância de pesquisar e garantir a preservação do peixe “mero”.

O “mero” é uma grande garoupa, família do badejo. É um peixe que cresce muito e atinge grandes tamanhos e pode ter até 2,30 m e pesar até 400 kg. Ele é maior que uma pessoa. É uma espécie de peixe que por crescer tanto sempre foi um alvo, principalmente das pescarias, como se fosse um troféu, e ela foi muito pescada nas décadas de 60, 70 e 80. Isso dificultou a conservação dessa espécie. O mero tem uma expectativa de vida de cerca de 40 anos e possui uma particularidade: é uma espécie que forma agregações reprodutivas. Ao longo do ano, ele é encontrado em pares isolados; não é uma espécie que forma cardumes. No entanto, no momento da reprodução, que ocorre no verão aqui no Brasil (de novembro até fevereiro ou março), essa situação muda.

Assista à entrevista completa no vídeo abaixo:

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