Esse Boilesen era um sádico de merda que costumava assistir sessões de tortura no DOI-CODI. Bom, para a felicidade de quem gosta de historia e odeia canalha ele acabou sendo recheado de balas por militantes do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e da Ação Libertadora Nacional (ALN) em 15 de abril de 1971, na cidade de São Paulo.
Todos os dias a Fiesp, contrariando a lei da cidade limpa, faz propaganda contra o governo federal, num show de luzes brega montado no próprio prédio pelo senhor Paulo Skaff.
Prédio este, aliás, erguido com muitas facilidades governamentais na década de 1970, os anos mais sanguinários do regime militar.
Um dos aspectos menos conhecidos do golpe de 1964 foi a participação civil na derrubada do regime e a instauração da ditadura.
O apoio de empresários, de boa parte do judiciário e da grande parte da classe média – sem falar da elite reunida em diversas entidades empresariais e institutos “de pesquisa” , e da mídia foi fundamental para dar legitimidade aos golpistas de então.
Foi a Fiesp, através do anticomunista descontrolado Henning Boilesen, quem montou o Centro de Integração Empresa/Escola em 1964, para domesticar ideologicamente trabalhadores.
Em 1968, mais uma vez, foi o então presidente da Fiesp, Theobaldo de Nigris, ao lado de Luis Eulálio Bueno Vidigal, dono da Cobrasma, quem mandou a ditadura reprimir violentamente os trabalhadores em greve em Osasco, dando início ao clima político que desembocaria no AI-5.
Como em 1964, a tentativa de um golpe, ou de impeachment paraguaio da presidente Dilma, não se improvisa.
E custa caro, muito caro.
Também não custa lembrar que foi a Fiesp quem pagou um dos maiores centros de repressão e tortura do país – a Operação Bandeirantes, a Oban.
De inocente o Pato da Fiesp não tem nada !!
Da mesma maneira que em 1964 a Fiesp pagou para que os golpistas se organizassem e derrubassem o presidente eleito João Goulart , comprando armas, alugando petroleiros, pagando viagens de oficiais das forças armadas.
Hoje a Federação das Indústrias de São Paulo está aliada ao ainda presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na tentativa de derrubar a presidente Dilma Rousseff.
Com o Pato na rua, a aliança da Fiesp com os golpistas ficou mais do que clara, ficou evidente, óbvia, escancarada. Só não vê quem não quer.
As poucas pessoas que rodeavam o Pato não apenas sabiam dessa ligação espúria, mas a apoiavam e aplaudiam os feitos e o dinheiro gasto para planejar o golpe hoje curso.
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