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Hoje, pela manhã e nos inícios da tarde, o povo hondurenho voltou a viver os dias de horror das primeiras semanas da ditadura imposta pela oligarquia e pelos Estados Unidos e que foi dirigida pelo ditador Roberto Micheletti Baim. O governo de Porfírio Lobo atacou a manifestação pacífica de professores e estudantes, que reclamam contra a tentativa de privatizar a educação e pelo pagamento de salários que, em alguns casos, tem um atraso de mais de um ano.
A polícia e os militares atacaram o povo com gases lacrimogênios, e golpes, produzindo feridos e pessoas com asfíxia. O viúvo da estudante Wendy Avila, que morreu por gases tóxicos lançados em 2009 contra a Embaixada do Brasil foi preso e ainda está na delegacia. Esta foi a repressão mais violenta desde o fim formal do golpe de Estado e desde que se iniciou o governo de Porfirio Lobo Sosa, não aceito pela maioria dos países da Unasul, inclusive pelo Brasil.
Redação.