Nessa semana foram divulgados dados das mortes na Palestina fruto dos ataques do estado genocida de Israel. As informações são da ONG Compilação Nacional das Famílias de Mártires Palestinos (em inglês, National Gathering for Palestinian Martyrs’ Families).
Segundo os números divulgados, em 2019 as forças do Estado de Israel mataram 149 palestinos, sendo desses, 33 crianças. Segundo os dados, 112 dos Palestinos assassinados (74% do total), foram mortos na Faixa de Gaza, e outros 37 palestinos (cerca de 33%), foram mortos na Cisjordânia, ocupada pelas forças Israelenses.
Uma grande maioria dos mortos na Faixa de Gaza são fruto dos brutais ataques aéreos de Israel, que matou inclusive 8 pessoas da mesma família em 2019. Ataques brutais que destroem a vida de milhares de pessoas, e arrancam a vida de centenas.
Não bastasse o absurdo dos ataques genocidas, cerca de 306 corpos dos assassinados pelo Estado de Israel, se encontrar reditos pelo estado, e pelas forças de ocupação. Além disso os números totais de assassinados em 2019, se aproximam do número total dos cinco anos anteriores, somados.
Os crimes do Estado de Israel contra o povo palestino foram se tornando, ao largo dos anos, cada vez mais difíceis de serem ignorados, desde os grandes massacres, até o castigo coletivo diário ao qual é submetido o povo palestino sob ocupação.
Como demonstrou o historiador de origem judaica, Ilan Pappé, a fundação do Estado de Israel foi um “feito colonial” baseado na “limpeza étnica” do povo palestino. Pappé assegura que “Israel converteu a Palestina na maior prisão do mundo” em base à ocupação e na perpetuação do terrorismo de Estado, que define como “genocídio incrementado”. Esta situação colonial foi brutalmente reforçada com Trump-Netanyahu.