O Dia D e a reescritura da história. Por Jair de Souza.

Por Jair de Souza.

Em 6 de junho passado, os Estados Unidos, o Canadá e outros países da Europa levaram adiante a comemoração pelo 80º aniversário do desembarque nas costas da Normandia francesa das tropas militares que se enfrentariam com as forças da Alemanha nazista, que, por então, ocupavam boa parte da Europa Ocidental.

Uma das principais características do evento deste ano foi a completa exclusão de todas as atividades daquela que desempenhou o papel mais determinante para efetivar a derrota da máquina da morte hitlerista, a Rússia.

É que, em função de seus interesses geopolíticos dos tempos atuais, os Estados Unidos e seus subordinados da União Europeia mudaram seu enfoque em relação com o conjunto do bloco que combateu em unidade a Alemanha nazista durante a II Guerra Mundial. Hoje, já não são os nazistas os grandes inimigos para o bloco capitaneado pela potência norte-americana. Em realidade, os nazistas aparecem na atualidade como figuras muito mais simpáticas e palatáveis do que se imaginaria que pudesse acontecer. Basta observar como os neonazistas que vêm controlando a Ucrânia desde 2014 são aceitos e apoiados com toda benevolência em todos os espaços dos países da OTAN.

Por sua vez, a Rússia passou a representar o alvo preferencial dos ataques do bloco ocidental. Para convencer seu próprio público interno de que é justo partir para o enfrentamento visando aniquilar a Rússia, os formuladores teóricos desses países vêm tratando de reescrever a história, de modo a apagar as contribuições positivas que a União Soviética ofereceu ao mundo ao desfechar os golpes mais contundentes que arrasaram com o nazismo.

No vídeo destes enlaces https://vm.tiktok.com/ZMrLpnY1W/ ou https://www.dailymotion.com/video/x909jh2, vamos ver como a manipulação das comemorações realizadas pelo chamado Dia D foi efetuada de modo a consolidar os pontos de vistas daqueles que desejam revisar a história para que ela possa servir a seus propósitos do momento. Uma vez mais, talvez também em razão deste mesmo intuito de apagar a memória da população ocidental sobre o significado representado pela União Soviética na libertação do mundo do flagelo do nazismo, o Youtube vem boicotando nossas postagens. Com isso, somos forçados a procurar meios alternativos para fazer que nossa mensagem possa chegar a mais gente.

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