Por Carlos Chacho Álvarez*.
(Português/Español).
Montevidéu (Prensa Latina) Nos dias 16 e 17 de agosto, por mandato dos Presidentes dos 33 países latino-americanos que conformam a Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos) se reunirão na sede da Aladi em Montevidéu todos os organismos de integração da região.
Estes são: a Aladi (Associação Latino-americana de Integração), ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América), Cepal (Comissão Econômica para a América-latina e o Caribe), CAN (Comunidade Andina), Caricom (Comunidade Carbenha), Mercosul (Mercado Comum do Sul), SELA (Sistema Econômico Latino-americano e do Caribe), SICA (Sistema da Integração Centro-americana) e Unasul (União de Nações Sul-americanas), entre outros.
A missão é duplamente transcendente; por um lado, trata-se de debater iniciativas, sobretudo no econômico-comercial, que irão dando conteúdo ao tão postergado objetivo da unidade latino-americana.
E, por outro, demonstrar que podem ser articuladas agendas, programas e visões entre os diferentes organismos subregionais, superando a fragmentação, a dispersão de esforços e a duplicação de tarefas. Coordenar uma agenda comum e as principais temáticas regionais é fundamental para avançar com mais legitimidade social e eficácia no processo de integração.
Problemas e preocupações que são compartilhados em nossa região, como o aumento do comércio intrarregional, a modernização da infraestrutura, a integração energética e a defesa dos recursos naturais.
Também estão incluídos o combate à mudança climática, a segurança alimentária, a construção da cidadania latino-americana, o livre trânsito das pessoas e os sistemas de pagamentos em moedas locais.
A isso se agrega a relação com a Ásia-Pacífico e especialmente com a China, a cooperação cultural e as políticas sociais, de saúde, educação e meio ambiente, que conformam um corpo de opções que há que ir alinhando e harmonizando em programas comuns.
Para isso é necessário e imprescindível inaugurar um mecanismo que integre ditas problemáticas e possa assim gerar insumos para o avanço da Celac, selecionando os temas que os países considerem centrais na agenda latino-americana.
Contar com um mecanismo que reúne os 33 países latino-americanos é um grande desafio para todos nós, já que faz tempo que vem ganhando espaço a ideia de uma Latino-américa como um único espaço cultural, uma comunidade de origem, mas que dificilmente possa transitar conjuntamente para um futuro compartilhado.
É verdade que temos uma realidade diversa e modelos de desenvolvimento e de inserção internacional muito diferentes. Mas, precisamente, trabalhar cooperativamente sobre esta pluralidade de opções é o grande desafio da nossa época.
Em um mundo incerto e volátil protagonizado por macro regiões, a América Latina e o Caribe podem e deveriam ser protagonistas de outra globalização diferente à atual.
Uma civilização que coloque a pessoa no centro, a produção e o trabalho por sobre a especulação financeira e o hiperconsumo, e a justiça social como paradigma de um sistema mais humano e compatível com o desenvolvimento sustentável.
* Secretário Geral da ALADI.
El desafío Celac
Por Carlos Chacho Alvarez*.
Montevideo (PL) El 16 y 17 de agosto, por mandato de los Presidentes de los 33 países latinoamericanos que conforman la Celac (Comunidad de Estados Latinoamericanos y del Caribe) se reunirán en la sede de la Aladi en Montevideo la totalidad de los organismos de integración de la región.
Estos son la Aladi, ALBA, Cepal, CAN, Caricom, Mercosur, SELA, SICA y Unasur, entre otros.
La misión es doblemente trascendente; por un lado, se trata de debatir iniciativas, sobre todo en lo económico-comercial, que le vayan dando contenido al tan postergado objetivo de la unidad latinoamericana.
Y, por el otro, demostrar que se pueden articular agendas, programas y visiones entre los distintos organismos subregionales, superando la fragmentación, la dispersión de esfuerzos y la duplicación de tareas. Vertebrar una agenda común y conformar una coordinación de las principales temáticas regionales es fundamental para avanzar con más legitimidad social y eficacia en el proceso de integración.
Problemáticas y preocupaciones que son de tratamiento compartido en nuestra región, como el aumento del comercio intrarregional, la modernización de la infraestructura, la integración energética y la defensa de los recursos naturales.
También se incluyen el combate al cambio climático, la seguridad alimentaria, la construcción de la ciudadanía latinoamericana y el libre tránsito de las personas y los sistemas de pagos en monedas locales.
A ello se agrega la relación con el Asia Pacífico y especialmente con China, la cooperación cultural y las políticas sociales, de salud, educación y medio ambiente, las cuales conforman un cuerpo de opciones que hay que ir alineando y armonizando en programas comunes.
Para ello es necesario e imprescindible inaugurar un mecanismo que integre dichas problemáticas y así se puedan generar insumos para que la Celac pueda avanzar, seleccionando los temas que los países consideren centrales en la agenda latinoamericana.
Contar con un mecanismo que reúne a los 33 países latinoamericanos es un gran desafío para todos nosotros, ya que desde hace tiempo se ha naturalizado la idea de Latinoamérica solo como un espacio cultural, una comunidad de origen, pero que difícilmente pueda transitar de conjunto hacia un futuro compartido.
Es cierto que tenemos una realidad diversa y modelos de desarrollo y de inserción internacional muy diferentes.
Pero, precisamente, trabajar cooperativamente sobre esta pluralidad de opciones es el gran reto de nuestra época.
En un mundo incierto y volátil protagonizado por macro regiones, América Latina y el Caribe pueden y deberían ser protagonistas ascendentes de otra globalización distinta a la actual.
Una civilización que coloque a la persona en el centro, a la producción y al trabajo por sobre la especulación financiera y el hiperconsumo y a la justicia social como paradigma de un sistema más humano y compatible con el desarrollo sustentable.
* Secretario General de ALADI