O crescente aumento do pensamento de extrema-direita e de partidos no poder na Europa e na América parece estar ligado ao populismo, seja de protesto (contra as elites, idealização do povo na exigência de uma “hiperdemocracia”) ou identitário (nacionalista, anti-imigração, xenófobo: centrado na nação). Em ambos os casos, os tempos de crise são o terreno fértil para a afirmação dos extremos: uma crise, seja econômica, migratória ou social, permite-nos culpar o governo, os estrangeiros ou as elites. Este princípio de utilização de bodes expiatórios é muito eficaz e atrai as populações porque as partes que utilizam estes argumentos colocam-se assim do seu lado; este é o princípio do populismo, muito utilizado pela extrema direita. Somam-se a isso, a promoção de soluções aparentemente “fáceis” para sair da crise e de um líder forte e personificado que pareça capaz de tudo e de salvar a todos nós. É sobre esse tema que conversaremos com Alessandro Pinzani, doutor e professor de filosofia política.

As colunas desta quinta são: “UFSC por dentro” em que Paulo Horta abordará a tragédia em Maceió e as colunas “Análise da Economia” com José Álvaro Cardoso e “Estar entre nós” Coletiva lésbica Mudiá.

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