O Conselho Indigenista Missionário do Brasil completou 50 anos dedicados à defesa dos povos originários à Terra e à Vida. Oriundo da saga de padres jesuitas do Sul do Brasil que começaram nos idos dos anos 60 a reivindicar, com base no levantamento de dados concretos, um olhar diferente sobre a situação dos indígenas no Brasil, visitando seus territórios e suas condições de vida, o CIMI se desenvolveu na esteira da Teologia da Libertação.
Nos anos 70, o cristianismo católico vinha do Concílio Vaticano II e mais tarde da Carta da Conferência de Puebla, isso influi na futura construção do CIMI, nascido em 1972, mas, com uma trajetória já em curso. A história do CIMI também se atravessa com a história de lutas da Comissão Pastoral da Terra e do Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra – MST. No entanto, o papel do CIMI é diferente, coletar documentação, dados, elementos que contribuam na reparação dos direitos dos indígenas e na sua liberdade e acesso à vida plena.
Sobre os 50 anos desta entidade parceira do Portal Desacato, conversamos, no JTT, com Alberto Capucci Filho. Assista a totalidade do encontro, desde o começo da entrevista, no vídeo abaixo: