Subiu para 400 o número de mortos desde o início dos conflitos na Líbia, no último dia 4 de abril, segundo dados divulgados pela Associação dos Médicos de Origem Estrangeira na Itália (Amsi) nesta quinta-feira (02/05).
O presidente da entidade, Foad Aodi, mantém estreito contato com médicos líbios que atuam na linha de frente dos combates. O balanço inclui 105 crianças e 120 mulheres. “Os médicos líbios denunciam também a presença de fossas comuns e o desaparecimento de 60 menores de idade que não respondem aos chamados de suas famílias”, acrescentou Aodi.
As forças do general Khalifa Haftar, apoiado pelo Egito e pelos Emirados Árabes Unidos, iniciaram uma ofensiva no início de abril para conquistar a cidade de Trípoli, base do governo chefiado por Fayez al Sarraj.
Haftar, chefe do conjunto de milícias Exército Nacional Líbio, controla vastos territórios no leste e no sul do país, mas vem encontrando bastante resistência das milícias que apoiam Sarraj e ainda não conseguiu avançar em Trípoli.