O Núcleo Educativo do Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação, em Florianópolis (SC), aprofunda neste mês de maio o caráter reflexivo em torno da exposição “Indivisível Substância: Martinho de Haro e Florianópolis”, aberta até 1º de julho, com duas convidadas nos Sábados com Arte. Iniciativa oferecida de modo gratuito, possibilita um encontro com Lilian Barbon, no próximo sábado, dia 13, e com Andressa Argenta, no dia 27 de maio. Ambas são artistas visuais, professoras e pesquisadoras, com currículos que atestam experiência neste campo de saber. Coordenado por Joana Amarante, com apoio da estagiária Ana Martins, o Núcleo Educativo desenvolve ações que buscam estimular a curiosidade, o interesse, a reflexão, a vivência e o conhecimento em artes visuais. Com horários distintos – Barbon começa às 13h30 e Andressa às 15 horas -, é preciso alertar que menores de 14 anos devem estar acompanhados por seus responsáveis.
Com resultados expressivos – cerca de mil pessoas atendidas no segundo semestre de 2022, vindas de escolas públicas e privadas, entidades do terceiro setor, instituições de ensino universitário e associações de bairros -, o Núcleo Educativo, junto à diretoria e a equipe técnica, concentra-se em torno de um recente anúncio que inclui o Instituto Collaço Paulo na lista tríplice dos indicados pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) ao prêmio destinado aos artistas visuais, curadores, críticos, autores e instituições artísticas que mais contribuíram para a cultura nacional em 2022. A iniciativa catarinense concorre em cinco possibilidades de reconhecimento.
Vivência Fotográfica: Cianotipia e Aqui Ficava o Mar: Ações Poéticas com a Cidade
A convidada Lilian Barbon faz uma viviência fotográfica com a cianotipia, um processo fotográfico do século 19 que utiliza a luz do sol para produzir imagens. A proposta inicial é experimentar o processo com plantas para, depois, utilizar algumas imagens das principais pinturas do artista catarinense presentes na exposição em cartaz “Indivisível Substância: Martinho de Haro e Florianópolis”. A ação é aberta à comunidade e atende crianças a partir dos sete anos.
Andressa Argenta propõe uma ação nos entornos do Instituto Collaço Paulo – no sábado, 27 de maio. A proposta da prática educativa é provocar o olhar para outras formas de perceber a paisagem de Florianópolis, buscando outros recortes para esses espaços. Num diálogo com o artista Martinho de Haro, o participante será convocado a dialogar com o bairro, suas histórias e memórias. Quais são esses outros lugares que representam essa cidade em constante modificação, que sensações e cheiros poderíamos guardar dessa experiência?
A partir da construção de uma cartografia coletiva, constituída por sensações e lembranças, provocar os questionamentos de permanência e atravessamentos com as obras do artista presentes na exposição “Indivisível Substância: Martinho de Haro e Florianópolis”. A ação é aberta à comunidade e atende crianças a partir dos dez anos.
Convidadas – breve currículo
Lilian Barbon é fotógrafa e artista visual. Mestre em artes visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), especialista em fotografia pela Universidade Estadual de Londrina. Participou de diversas exposições e premiações na área da fotografia e artes visuais. Atua como instrutora de oficinas e workshops de fotografia em todo o território nacional. É coordenadora do projeto “Luz na Lata – Oficinas de Fotografia Pinhole” e do projeto “Caixas Mágicas – Construção de Câmaras Escuras”. Conduz pesquisas voltadas aos processos fotográficos históricos e alternativos trabalhando, principalmente, com os processos de cianotipia e marrom van Dyke.
Andressa Argenta é artista visual, professora e pesquisadora. Docente do Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Campus Bento Gonçalves na área de artes visuais. Doutora e mestre em artes visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV/Udesc). Bacharel e licenciada em artes visuais – desenho e plástica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS). Membro do Grupo de Pesquisa Compor (Udesc) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (Gepaec). Integra o Projeto Armazém e Coletivo Compor. Atualmente é coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura IFRS-BG e do Espaço Estético/Galeria de Arte IFRS-BG. Desenvolve pesquisas com atravessamentos entre arte, educação e a cidade, com ênfase no ensino com arte, ações e curadorias educativas, mediação cultural, formação de professores, gravura contemporânea, livro de artista e intervenções urbanas.
Serviço:
O quê: Vivências Fotográficas: Cianotipia
Quando: 13.5.2023, 13h30 às 16h30
Onde: Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação, rua Des. Pedro Silva, 2.568, bairro Coqueiros, Florianópolis (SC)
Quanto: gratuito
Vagas: 30 por ordem de chegada/ a partir dos sete anos
Serviço:
O quê: Aqui Ficava o Mar: Ações Poéticas com a Cidade
Quando: 27.5.2023, 15h
Onde: Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação, rua Des. Pedro Silva, 2.568, bairro Coqueiros, Florianópolis (SC)
Quanto: gratuito
Vagas: 30 por ordem de chegada/ a partir de dez anos
Serviço
O quê: exposição: “Indivisível Substância: Martinho de Haro e Florianópolis”
Onde: Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação, rua Des. Pedro Silva, 2.568, bairro Coqueiros, Florianópolis (SC)
Quando: até 1º.7.2023, seg. a sáb., 13h30 às 18h30
Quanto: gratuito
Equipe técnica
Curadoria, expografia e textos: Francine Goudel e Ylmar Corrêa Neto
Revisão e edição de textos: Néri Pedroso
Coordenação de montagem: Cristina Maria Dalla Nora
Montagem: Flávio Xanxa Brunetto
Material educativo: Ana Martins e Joana Amarante
Material gráfico: Lorena Galery
Fotografia: Eduardo Marques
Saiba mais
www.institutocollacopaulo.com.br
@institutocollacopaulo
https://www.youtube.com/watch?v=xqZmf4BGhvE
Contato
NProduções – Néri Pedroso (48) 99911-9837
imprensa@institutocollacopaulo.com.br
Realização: Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação
Apoio cultural: Dígitro e Ibagy
Patrocínio: Prefeitura de Florianópolis por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (modalidade doação), Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes
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