O artista gaúcho Roger Monteiro inicia, no próximo dia 20 de outubro de 2023, uma fase de exposições na Europa, com destaque para “Synthetic Desires”, que estará em exibição no Carrousel du Louvre, galeria localizada no subsolo do Museu do Louvre em Paris, França, até o dia 22 de outubro. Em seguida, a série segue para a Cordoaria Nacional de Lisboa (Portugal), de 26 a 28 do mesmo mês e, posteriormente, desembarca em Helsinki, capital da Finlândia.
“‘Synthetic Desires’ representa mais uma etapa na minha exploração da interseção entre o fazer artístico e a inteligência artificial”, define o artista. “Nesse trabalho eu provoco uma plataforma de IA a pensar e escrever sobre a condição humana a partir de todo o repertório de expressões artísticas utilizado em seu treinamento. Através da poesia, da arte, da música, da literatura e da filosofia, estabelece-se um diálogo bastante rico acerca de nossa própria essência vista a partir do olho cibernético”, conclui.
Para o artista, as telas são a representação gráfica das três condições que essa máquina considera como sendo aquelas que nos torna humanos: o sonho, o amor e a finitude da morte. O novo trabalho de Monteiro, marca seu posicionamento como um artista em busca das conexões e dimensões do encontro entre a inteligência artificial e a expressão artística.
Paralelamente, essa abordagem técnica e inovadora complementa a trajetória do artista, que traz consigo uma rica experiência como redator e roteirista, fazendo com que a narrativa por trás de suas obras seja tão envolvente quanto as próprias imagens. Nascido em Porto Alegre, Roger é designer gráfico, artista plástico, fotógrafo e roteirista, não necessariamente nessa ordem.
Roger Monteiro:
Site oficial: rogermonteiro.com.br
Instagram: @graphichaos
Sobre o autor:
Roger Monteiro nasceu na Porto Alegre do final dos anos 1970. Define a si mesmo como um provocador profissional. Acredita no rock’n’roll e desconfia que, quando está 100% certo a respeito de algo, não está fazendo o seu trabalho direito. É casado com Olívia. Pilota uma motocicleta velha chamada Lady Luck. Lançou em 2020 a coletânea de textos curtos “99 Quase Contos” (HorrorVacuo, 2020, 208 págs., R$ 29,99). Publicou com Felipe Basso “Junho, Fragmentos de uma Revolução Flashmob” (HorrorVacuo, 94 págs., R$ 29,90) de 2018. É um dos autores de “Desconstruindo Marcas” (Entrementes Editorial, 2012, 68 págs.). Roteirizou diversos curtas-metragens, entre eles o premiado Kassandra (2013), que também deu origem à graphic novel “Kassandra – Versos do Silêncio e da Loucura” (Independente, 2014, 39 págs.). Nas artes plásticas, “Porn?No.Graphics” (2014) e “Mutabilis” (2020) são alguns dos títulos de suas exposições individuais.