Servidores Públicos Municipais do Extremo Oeste de SC – SISME.
Em relação à greve dos caminhoneiros, que tem gerado amplo desabastecimento e insegurança no País, o SISME reconhece e apoia a pauta central do movimento – A REDUÇÃO DO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS. Porém, o sindicato repudia aproveitadores de toda sorte que parasitam no movimento com pautas extremistas, a exemplo dos defensores da intervenção militar, como fórmula mágica para a solução do caos, a qual foi gestada por parte dos seus proponentes.
A crise atual – o preço dos combustíveis e do gás – é consequência da irresponsabilidade do grupo político que tomou de assalto o Poder, representado por Michel Temer, seus aliados que o conduziram e o mantêm no poder e o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que ao atrelar o preço dos combustíveis à flutuação do mercado internacional e ao privatizar campos do Pré-sal (tal como se pretende fazer com setores de energia elétrica e água), abrindo mão do controle soberano sobre a política energética brasileira, submetem a população a pagar preços abusivos, a fim de beneficiar os acionistas internacionais.
Assim como os caminhoneiros, a Federação Única dos Petroleiros – FUP iniciou um movimento – pela redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, pelo fim das importações de gasolina e outros derivados de petróleo, contra a privatização da Petrobras e do Pré-sal, entre outras pautas. Essa greve é legítima e de fundamental importância para desmascarar discursos que insistem em confundir a opinião púbica, como o que atribui exclusivamente a crise dos combustíveis aos impostos.
Diante da gravidade dos fatos e de suas consequências para os servidores públicos e para a população em geral, o SISME orienta seus sindicalizados, a se manterem mobilizados em defesa da democracia, da soberania e dos direitos dos trabalhadores.
SISME, 28 de maio de 2018.