Nota do Movimento de Mulheres Camponesas em solidariedade às lutadoras e lutadores em greve de fome

As mulheres camponesas vêm prestar apoio e solidariedade aos lutadores e lutadoras do povo – Vilmar Pacífico, Jaime Amorim e Zonália Santos, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra  (MST); Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves, do Movimento dos Pequenos Agricultotes (MPA); e Luiz Gonzaga, da Central dos Movimentos Populares (CMP), que, desde o dia 31 de julho, iniciaram uma greve de fome em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela libertação do ex-presidente Lula. Há mais de 100 dias, Lula está preso sem provas por um judiciário que, aliado aos setores do golpe, segue tentando impedir a vontade popular de ter Lula como o próximo presidente do país.
Sabemos que a greve de fome é um instrumento de luta extremo e um ato de muita coragem, coragem esta que cada um de vocês, assumindo essa trincheira da greve, tem inspirando muitas pessoas pelo país a se somarem nas lutas pela democracia, por Lula Livre, por um Brasil soberano em que a fome não volte a ameaçar a população. Vocês representam a esperança de um Brasil justo, democrático, soberano e popular, em que a vontade do povo prevaleça.

Aliás, no governo Lula, o nosso país conseguiu sair do Mapa da Fome e é por esse país, livre da miséria e da fome, que ressaltamos a importância da luta dos companheiros e das companheiras que se doam e denunciam o que vem acontecendo depois do golpe, ao mesmo tempo em que anunciam que nosso único caminho é o da luta, da resistência, da solidariedade e esperança militante, aquela que nos aponta qual horizonte queremos e esse horizonte nos leva, conjuntamente, à vontade popular em eleger a maior liderança nacional: Luiz Inácio Lula da Silva.
Portanto, nós, mulheres camponesas, saudamos a ousadia de cada grevista e dizemos: Vocês, lutadores e lutadoras do povo, que arriscam suas vidas nessa greve de fome, serão por nós lembrados e, seus exemplos de luta, seguidos. Por denunciarem com seus próprios corpos o golpismo, a arbitrariedade do poder judiciário, da Globo e dos setores conservadores do país. Nesse sentido, reafirmamos nossa solidariedade aos companheiros e às companheiras pelo exemplo de luta em defesa da democracia e pelo direito de Lula ser candidato.
Coordenação Nacional do MMC
04 de agosto de 2018

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