O final de 2018 foi um ano de preocupações para professores e estudantes da Fundação Catarinense de Educação Especial e conveniadas, pois havia a possibilidade de que APAES passassem a atuar com sistema de pecúnia, dessa forma a educação especial em SC ficaria em risco. Até mesmo a educação especial no ensino regular estava ameaçada devido ao não lançamento de edital para contratação de segundos professores. Um verdadeiro retrocesso em um estado que é tido como exemplo nacional em educação especial. Desse modo, o SINTE/SC realizou diversas ações para combater esses ataques contra a educação especial em SC, visando proteger os direitos de trabalhadores/as e estudantes.
Toda a mobilização organizada pelo sindicato surtiu efeito e foi garantido que ao menos, até o final de 2019 nenhuma mudança aconteceria na forma de contrato com as conveniadas e o edital do processo seletivo de ACTs de 2016 seria prorrogado para os segundos professores de turma, desta forma estava assegurado que professores/as e estudantes não sofreriam prejuízos.
No entanto, 2019 começa com problemas na contratação de professores ACTs para atuarem na FCEE e as APAES, atrasando o início do ano letivo nesses espaços, prejudicando estudantes e professores/as.
O sindicato protocolou junto a FCEE ofício (em anexo) com pedido de audiência para tratar sobre a data de início do ano letivo na Fundação Catarinense de Educação Especial, APAES e congêneres, o processo de escolha e contratação de ACTs para o ano de 2019 e sobre a posição do governo em relação ao edital para a cedência de professores/as para as APAES e congêneres.
A FCEE respondeu ao ofício afirmando que o início do atendimento será após o carnaval, no dia 07/03, contudo, não quis receber o sindicato, demonstrando total falta de respeito para com a entidade e a categoria a qual ele representa.
O SINTE/SC afirma que autoridades, entidades representativas e sociedade precisam se mobilizar, no sentido de pressionar a Direção da FCEE para que cumpra o calendário letivo, de forma que não traga mais prejuízos a estudantes, pais e professores/as, e que a contratação de profissionais não seja desculpa para o atraso do início das aulas.