O coletivo Mãe Àfrica vem por meio desta repudiar as ações da atual Reitora, Pró-Reitoras e demais membros da Comissão de Permanência Estudantil que agem de forma mecânica e desumana com @s estudantes filhos da classe trabalhadora da Universidade Federal de Santa Catarina, burocratizando o método de acesso aos programas de assistência/permanência estudantil. @s estudantes colocaram-se em luta ocupando vagas que estavam ociosas nos alojamentos com intuito de buscar o diálogo com os gestores da instituição e a resposta mais uma vez foi burocrata, burguesa e opressora, impondo uma reintegração de “posse”, ameaçando @s estudantes com o braço repressor do Estado, a Polícia Militar, que genocida a população negra e que até a ONU já pediu sua extinção.
A luta d@s estudantes é legítima e tem nosso apoio, pois vivemos e assistimos essa contradição nas Universidades brasileiras, “incluem com cotas e excluem com a permanência”. Mas a luta do nosso povo não iniciou-se hoje. Somos força, somos luta, somos coletivo, bebemos na fonte revolucionária ancestral africana e VOCÊS NOS DEVEM ATÉ A ALMA.
Reiteramos aqui nosso repúdio aos burocratas, racistas, machistas, lgbtfóbicos e elitistas da Universidade Federal de Santa Catarina.
’tentaram nos enterrar mas não sabiam que éramos sementes’’
Coletivo Mãe ÁFRICA, Rio Claro 31 de Janeiro de 2016.
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Foto: Captura de Tela
Fonte: Coletivo Mãe África.