Forças israelenses preparam invasão a Gaza, no assentamento de Nahal Oz, em 12 de dezembro de 2023. Foto: Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu
Monitor do Oriente.- Uma refém israelense libertada na recente troca de prisioneiros entre as forças da ocupação e o movimento de resistência Hamas reportou que sua mãe foi morta por disparos israelenses enquanto eram transportados em um veículo a Gaza, em 7 de outubro.
Em entrevista à televisão israelense nesta segunda-feira (18), relatou a ex-prisioneira de guerra: “Os combatentes das Brigadas al-Qassam [braço armado do Hamas] puseram os reféns em uma caminhonete, em 7 de outubro, quando tropas israelenses abriram fogo contra o veículo”.
“Minha mãe, que eu amava imensamente, morreu”, acrescentou. “Fui ferida nas costas e meu irmão foi ferido na perna”.
A emissora confirmou que o exército israelense abriu fogo para “impedir um trator de chegar a Gaza”.
Em 7 de outubro, combatentes da resistência palestina lançaram a chamada Operação Tempestade de Al-Aqsa, ao cruzar a fronteira rumo a assentamentos e bases militares israelenses no envelope de Gaza, tomando 240 prisioneiros de guerra.
Segundo os números israelenses, cerca de 1.200 pessoas – entre colonos e soldados – foram mortas pelo ataque do Hamas e 130 prisioneiros continuam em custódia.
Todavia, desde então, foi revelado pelo Haaretz que helicópteros e tanques israelenses de fato mataram muitos de seus cidadãos por “fogo amigo”, conforme diretivas para que não fossem levados prisioneiros.
Israel mantém ataques brutais contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 19.453 mortos e 52.286 feridos – 70% mulheres e crianças. A campanha israelense desestabilizou o Oriente Médio e Norte da África – região já volátil pela presença colonial estrangeira.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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