No PR, atingidas acampadas na UHE Baixo Iguaçu costuram a resistência

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Mulheres atingidas costuraram sobre a juta a realidade que as famílias vivem sem a barragem. Foto: MAB.

Durante a segunda-feira (24) o Movimento dos Atingidos por Barragens  (MAB) e a Associação de Estudo, Orientação e Assistência Social – ASSESOAR, realizaram oficina das arpilleras com as mulheres atingidas que estão acampadas em frente à Usina do Baixo Iguaçu, na região sudoeste do Paraná.

Partindo do debate das violações que as mulheres sofrem na sociedade capitalista e na construção de barragens, as atingidas costuraram sobre a juta a realidade que as famílias vivem sem a barragem, o sonho do reassentamento e a ação violenta da política militar do PR durante a execução de uma reintegração de posse, no dia 08/09.

As atingidas continuarão o trabalho com as arpilleras no acampamento que acontece em frente à obra da usina do Baixo Iguaçu, desde o dia 18 de outubro como forma de resistência para buscar a conquista de seus direitos. O acampamento segue de forma pacífica e não está bloqueando o acesso dos trabalhadores ao canteiro de obras.

Fonte: MAB.

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