O Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), em parceria com o Depaurb-CNTI, Departamento Profissional dos Urbanitários, um seminário em comemoração ao Dia Mundial da Água, com o tema “Águas é de Todos e Água: Bem comum e de todos”.
O evento, que acontece na sede do Sintaema, a partir das 18h, faz parte de uma campanha que visa fortalecer a luta dos trabalhadores da Sabesp contra a entrega do saneamento à iniciativa privada. O convite é aberto a estudantes, acadêmicos, representantes de organizações sociais e dirigentes sindicais, que poderão participar de palestras e debates.
Durante o seminário os participantes poderão debater os avanços, desafios e as lutas contra a privatização da água a nível do Brasil, bem como refletir sobre as potencialidades e perspectivas do uso das águas.
Estudos apontam que o consumo mundial de água dobra a cada 20 anos, mais que o dobro da taxa de crescimento da população mundial e ainda segundo a ONU, mais de um bilhão de pessoas carecem de acesso a água potável. Se este cenário continuar, a expectativa é que em 2025 a demanda de água deverá aumentar em 56% a mais que a quantidade de água que estão atualmente disponíveis. As multinacionais estão cientes dessas tendências e estão tentando monopolizar o abastecimento de água ao redor do mundo.
Não é segredo que recentemente, o Banco Mundial (BM) aprovou uma política de privatização da água e também para estipular o preço da água a um custo total. Esta política está causando grande problemas em países do Terceiro Mundo, que temem que seus cidadãos não possam pagar pela água. A resistência à privatização da água surge como uma empresa se expande a sua margem de lucro.
Nós devemos atuar para que o governo declare a água um direito humano fundamental e, assim, impedir as tentativas de privatizar, exportar e negociar com a substância essencial para todos os seres vivos. E ainda acordos dão a corporações transnacionais direitos sem precedentes sobre a água e em 2008, Goldman Sachs descreveu a água como “óleo do próximo século” em uma conferência sobre os cinco principais perigos do século XXI, uma “escassez de água calamitosa “foi classificado como a mais grave ameaça à humanidade que a escassez de alimentos e energia.
Fonte: CTB.