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Redação, Desacato.info.
A mestre em Literatura e doutora em Linguística e Letras, Eliane Debus lançou no dia 6 de junho, seu primeiro livro de poemas chamado “No dia molhado faz sol” e, para falar sobre o assunto ela esteve no JTT-Manhã Com Dignidade desta segunda-feira (12). A autora, atualmente também atua no Departamento de Metodologia de Ensino, no Programa de Pós-Graduação em Educação e no programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução. Segundo Eliane, mesmo que seja seu primeiro livro poético, sua conexão com este gênero textual iniciou há muito tempo. A diferença é que aqueles poemas ficaram guardados.
“O livro tem a questão da memória, ele vem com o trânsito da negritude, acho que da nossa gente, desde a travessia, uma travessia que não foi fácil, mas, que aqui persistimos e vou para pessoalidade porque falo de mim também e daqueles que me cercam. Então, os 20 poemas tem uma reunião bem singular”, conta.
No dia molhado faz sol reúne 20 poemas de versos livres que (con)versam sobre o ser e estar negro em uma sociedade que, embora plural, é marcada pelo racismo estrutural. Da força ancestral que movimenta as palavras – do passado ao presente – memórias são des(a)fiadas e, entre a singularidade daquela que tece os dizeres e a coletividade que se desenha, prenunciam tempos outros.
Para ela, ler os (as) outros (as), homens e mulheres negras, importa no movimento antirracista não somente pelo fator de identificação, mas, de percepção da pluralidade étnica existente em nosso país.
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