Por Altamiro Borges.
Nicette Bruno, uma das atrizes mais famosas da TV brasileira, morreu neste domingo (20) em decorrência da Covid-19. Ela estava internada em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro desde 26 de novembro. Ela é mais uma vítima fatal da “gripezinha” – segundo o verme Jair Bolsonaro –, que já matou quase 190 mil brasileiros.
Além de negar a gravidade do coronavírus, o genocida agora dispara seu piriri verborrágico contra as vacinas – que começam a ser aplicadas em vários países. Segundo o negacionista, quem tomá-la pode virar “jacaré”, o homem vai “falar fino” e na mulher vai “nascer barba”. O insano merece bem mais do que o impeachment!
Bolsonaro e o vírus da desinformação
Como lamenta a jornalista Cristina Serra, em excelente artigo publicado na Folha, enquanto o mundo festeja a façanha da produção da vacina e se prepara “para um Natal cheio de esperança”, aqui “no Brasil, comandado pela personificação do mal, a torcida é contra o antídoto, seja qual for a sua origem”.
O pior é que “a língua malsã de Bolsonaro reverbera no submundo digital por meio de uma rede de seguidores extremistas, jornalistas, pastores, políticos e médicos vigaristas. O vírus da desinformação se propaga tão rapidamente quanto a pandemia e se hospeda comodamente em parcela significativa da sociedade, que se reconhece e se vê representada em Bolsonaro”.
A jornalista lamenta que “o impeachment é uma miragem e Bolsonaro ainda tem 742 dias no poder para executar seu projeto de dissolver o país. Resta-nos morrer de inveja de quem tem a vacina e tentar sobreviver até 2022”. Não, e não! Resta-nos lutar para salvar vidas, para derrotar o vírus e o verme!