No passado mês de janeiro, a ministra da saúde, Nísia Trindade, recebeu representantes do Fórum Nacional da Enfermagem para discutir o impasse do Piso Salarial da Enfermagem, suspenso pelo STF afirmou que o Governo Federal irá garantir o pagamento “o mais rápido possível”, em 17 de janeiro criado um Grupo de Trabalho interministerial para elaborar uma proposta técnica para que os Estados, Municípios e entidades filantrópicas tenham recursos para pagar o piso.
Hoje, no Jornal dos Trabalhadores e Trabalhadoras, a jornalista Rosangela de Assis, entrevistou Nereu Espezim, vice-presidente de Sindsaúde/SC sobre o tema que mobiliza à categoria. Reproduzimos algumas afirmações do dirigente e abaixo do texto está a entrevista completa que se pode acessar só clicando.
“A luta dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde tem décadas. É a luta da Classe Trabalhadora que sofreu demais com a pandemia da Covid 19”.
“Avançamos bastante com relação ao piso nacional da enfermagem, conquistamos que fosse regulamentado num projeto de lei e tem uma tabela para isso.”
“O pessoal da enfermagem nas campanhas de vacinação é quem faz. Nossa gente chega aos espaços mais difíceis do país e atendendo e defendendo a importância do SUS.”
Piso salarial
Nereu também afirmou: “O setor privado poderia pagar esse piso, mas o interesse dele é pressionar o governo para obter mais benefícios, não para melhorar a vida dos trabalhadores/as.”
“Depois que a gente conseguir o piso, a gente precisa lutar por outros profissionais da área.”
“Agora estamos lutando para garantir fundos que permitam melhorar a situação , e estamos fazendo a pressão necessária com todos os segmentos da saúde, tanto no legislativo como no governo federal.”
“É necessário regular os valores de cada estado para que em 10 anos se possa nacionalizar o piso da enfermagem.”
Valorização
“Precisamos lembrar das vidas que foram ceifadas pela pandemia e vamos fazer uma greve geral que sirva para chamar à reflexão sobre nossa luta.”
“Precisamos que o dinheiro público garanta a estrutura do serviço público. Não adiante enviar o dinheiro para a iniciativa privada.”