Ato organizado por moradores de Florianópolis e região, de forma autônoma e espontânea em repúdio à violência de gênero e em memória daquelas que morreram por serem mulheres.
NENHUMA A MENOS #magopresente #nenhumaamenos
LOCAL: Em frente à Catedral, Praça XV de Novembro, Fpolis
DATA: 01/02/2020 (Sábado)
HORÁRIO: 16H
NENHUMA A MENOS – Ato De Repúdio ao Feminicídio – A vida pede passagem – Florianópolis
Maria Glória Poltronieri Borges era Artista e produtora de Maringá – PR, dedicada à pesquisa em dança, improvisação e na educação somática. Formada em Ballet Clássico, em 2011 iniciou sua pesquisa e estudos em Dança Contemporânea, Contato Improvisação e métodos de Educação Somática como Feldenkrais, e Técnica de Alexander. Integrou a Cia Carne Agonizante (SP) com direção de Sandro Borelli (2014 à 2016) e o Núcleo Improvisação em Contato/NIC (SP) com direção de Ricardo Neves (2014 à 2017). Estudou Circo na Associazone ArterEGO (BO-ITA) em 2017 através da Cia Duo Due, iniciou e desenvolveu os trabalhos “Onomatopéias Silenciosas”, a pesquisa e criação do espetáculo “Fragile” junto a Ana Clara Poltronieri sua parceira e irmã. Em 2019 em parceria com a DJ Chá di Lirian o espetáculo “Noite Oceânica,
Geral Sentiu”.
Produtora e Articuladora Cultural, idealizou diversos projetos em benefício da cidade de Maringá, como o ProjecT.aTo – A Dança como Ato, o Ciclo de Vivências em Danças Circulares Sagradas e a Formação Continuada em Dança. É praticante de Capuêra Angola e percussionista desde 2012 da Associação Cultural Capuêra Angola Paraguassú de Mestre Jaime de Mar Grande (BA), além de integrante do Grupo Sambaiá de Samba Raiz (Maringá) desde 2018.
Maria Glória era defensora dos animais e da natureza, dos povos originários, do amor, da generosidade e da abundância. Era um ser altamente espiritualizado.
No último dia 25 de janeiro Maria Glória visitou uma cachoeira em meio a uma mata nativa no município de Mandaguari, onde foi brutalmente assassinada.
NENHUMA A MENOS – Ato De Repúdio ao Feminicídio – A vida pede passagem, mais que um ato político e de conscientização que tem em sua essência, informar sobre a luta e a compreensão para reduzir os atos de feminicídio e de violência contra a mulher, é também um ato de celebração à vida, a grande missão de Maria Glória em seus 25 anos de vida, procurando congregar e aglutinar as manifestações de arte, dança e expressão cultural das comunidades do Paraná que fizeram parte de sua da vida e seu trabalho, como a Capuêra, a dança contemporânea, a Poesia, o Contato e Improvisação, a Dança Circular Sagrada, a Arte
Circense, o Samba de Roda, o Maracatu e todas as formas de expressão cultural que valorizam as mulheres e as defendem contra a violência e o feminicídio…
Magó, presente hoje e sempre.
Obs: Sugerimos um formato de ato ou evento, onde textos ou pronunciamentos que falem sobre a conscientização e sobre violência sofrida pelas mulheres, sejam intercalados com apresentações culturais, poesia, música e outras expressões artísticas para que possamos informar o povo, mas sobretudo olhar para o problema com o foco sobre a vida, que é o que Maria Glória faria se estivesse viva.