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Veja depois do artigo a declaração do companheiro colaborador de Desacato
TeleSUR
O líder político dominicano, Narciso Isa Conde, desmentiu ao Governo do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, quem o acusou de integrar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em acampamentos localizados em território venezuelano.
Assinalou que tem realizado visitas políticas nas frentes da guerrilha das FARC, mas, que nunca esteve com eles na Venezuela.
“Nunca tenho estado com as FARC-EP em território venezuelano, já que seus acampamentos estão na Colômbia. E os tenho visitado com os riscos correspondentes e a vestimenta adequada às difíceis circunstâncias nas que me tocou fazê-lo”, afirmou Isa Conde.
Manifestou que a fotografia, mostrada pelo embaixador colombiano ante a Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Alfonos Hoyo, como uma suposta prova de que existem acampamentos das FARC em território venezuelano “é uma foto requentada” (N.T.: foto de outro momento utilizada como atual).
“As fotos apresentadas como provas, é algo que um tipo de jornalismo chama de requentado ou informação ultrapassada”, assinalou o político de esquerda, quem assegurou que “foram feitas em 2006 no território colombiano, em ocasião da minha visita a um dos fronts guerrilheiros das FARC”, detalhou.
Relembrou que foi convidado para explicar o processo latino-americano-caribenho e trocar pontos de vista com os comandantes Iván Márquez e Jesús Santrich (todos na foto).
Do mesmo jeito, assinalou que teve relações políticas abertas com o movimento insurgente, desde faz mais de 40 anos. Neste sentido, destacou que durante os diálogos de paz com o Governo do ex-mandatário, Andrés Pastrana, “entrevistei-me com os falecidos comandantes Raúl Reyes e Manuel Marulanda, e mais tarde Raúl Reyes veio ao nosso país (Rca. Dominicana)”.
Sustentou que nunca tinha ocultado sua relação com diversas “organizações revolucionárias, armadas ou não”, ao longo da sua trajetória. Pois considera que é um direito que o assiste e também é exercido por muitos dirigentes “revolucionários do meu país e de todo o mundo”.
Salientou que o conflito armado na Colômbia leva 60 anos e tem profundas raízes sociais, pelo que não se emprestará a “estigmatizar”, caluniar, excluir ou discriminar a quem tem tomado as armas contra um Estado terrorista e opressor”.
Além disso, criticou a intervenção militar estadunidense, em sete bases militares no território colombiano, com a suposta finalidade de combater o narcotráfico.
Insistiu com que tudo é uma manobra do presidente Uribe e seu sucessor, Juan Manuel Santos.
“Sim, devo dizer que isso tudo é uma armação do governo de Uribe e do seu sucessor Juan Manuel Santos, quem desde o ministério das forças armadas já em fez acusações similares, ambos instrumentos de guerra do Pentágono”.
Isa Conde manifestou que com as sinalizações em sua contra, tenta-se justificar “o plano criminoso” entre Colômbia e Estados Unidos. “Este é um claro sinal de sua reativação, o que denuncio ante o país e o mundo”.
O Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA) realizou na quinta passada uma sessão extraordinária por pedido da Colômbia para analisar as denúncias sobre a suposta presença de membros de grupos rebeldes colombianos na Venezuela.
No citado foro, o embaixador colombiano mostrou fotos de guerrilheiros em um ambiente selvagem e mapas tomadas por satélites e tiradas da Internet, como supostas provas de que guerrilheiros das FARC se encontram em território venezuelano.
A denúncia interposta por Bogotá, foi negada pelo Governo de Caracas, que paralelamente à sessão do organismo interamericano decidiu romper relações diplomáticas com seu país vizinho.
teleSUR/yi – FC
Pronunciamiento de Narciso Isa Conde:
Perante a acusação do governo de Uribe na OEA
O regime genocida de Álvaro Uribe Vélez instruiu seu Embaixador na OEA para apresentar um informe mentiroso contra a Venezuela, no qual me acusa de integrar-me em acampamentos guerrilheiros das FARC em território venezuelano e me acusa de formar parte de uma “rede de coordenação de guerrilhas” a serviço dessa organização insurgente, com a qual tenho relações políticas abertas faz mais de 40 anos.
As fotos apresentadas como provas é algo que em jornalismo se chama “requentado” ou “informação ultrapassada”.
Elas foram tiradas em 2006 em território colombiano, em ocasião de minha visita política a um dos fronts guerrilheiros das FARC, convidado para me fazer várias entrevistas sobre o processo latino-americano-caribenho e para intercambiar pontos de vista com os comandantes Iván Márquez e Jesus Santrich, e fui eu quem dei a conhecer essa entrevista no meu país e no exterior.
Muito antes, em função dos diálogos de paz com o governo de Pastrana, entrevistei-me com os falecidos comandantes Raúl Reyes e Manuel Marulanda, e mais tarde Raúl Reyes visitou nosso país (República Dominicana).
Nunca tenho estado com as FARC-EP em território venezuelano, já que seus acampamentos estão na Colômbia. E os tenho visitado com os riscos correspondentes e a vestimenta adequada às difíceis nas quais tem me tocado fazê-lo.
Tenho viajado muitas vezes, embora passaram-se vários meses que não o faço, com destino a Venezuela para participar em diversas atividades públicas, todas elas previamente convocadas e difundidas. Disso sempre tenho informado ao país através dos meios de comunicação e do programa Tiro al Blanco.
Sou o coordenador da Presidência Coletiva do Movimento Continental Bolivariano (MCB) e o fui da Coordenadora Continental Bolivariana (CCB) que lhe precedeu. Em ambos os espaços as FARC e outras organizações insurgentes têm participado junto com múltiplos movimentos e partidos revolucionários.
Nunca tenho ocultado minhas relações políticas com diversas organizações revolucionárias, armadas ou não armadas, ao longo de toda minha trajetória. Esse é um direito que me assiste e que tem sido exercido também por inúmeros dirigentes comunistas, socialistas e revolucionários do meu país e de todo o mundo.
Desde a revolução de abril de 1965 não tenho participado, por razões conhecidas, em nenhuma luta armada, seja guerrilheira ou insurrecional. Mas, se o fizesse não teria por que negá-lo nem ocultá-lo, senão que me sentiria orgulhoso desse papel sempre que responda aos interesses dos povos oprimidos, empobrecidos e reprimidos.
O conflito armado na Colômbia dura já 60 anos e tem profundas raízes sociais, pelo que jamais me emprestarei para estigmatizar, caluniar, excluir ou discriminar a quem tem tomado as armas contra um Estado terrorista e opressor, enfrentados agora à crescente intervenção militar dos EUA nesse país.
Não tenho nada que ocultar.
Sim, devo dizer que tudo isto é uma armação do governo de Uribe e do seu sucessor Juan Manuel Santos, quem desde o ministério das forças armadas já me fez acusações similares, ambos instrumentos de guerra do Pentágono; armação evidentemente dirigida a propiciar a agressão militar estadunidense contra o processo libertador venezuelano, a desestabilizar o governo de Chávez e facilitar o plano gringo de conquista militar da Amazônia.
De passagem persegue criminalizar os revolucionários do continente que não aceitamos sua chantagem e denunciamos seu genocídio.
No meu caso é claro que procuram justificar o plano criminoso colombo-estadunidense já denunciado.
Foto: Narciso Isa Conde com Ivan Márquez em 2006.
Narciso Isa Conde negó que haya estado con las FARC en Venezuela
Vea después de la nota la declaración del compañero colaborador de Desacato.
TeleSUR
El líder político dominicano, Narciso Isa Conde, desmintió al Gobierno del presidente Colombia, Álvaro Uribe, quien lo acusó de integrar las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en campamentos ubicados en territorio venezolano.
Señaló que si bien ha realizado visitas políticas a frentes guerrilleros de las FARC, nunca ha estados con ellos en Venezuela.
“Nunca he estado con las FARC-EP en territorio venezolano, ya que sus campamentos están en Colombia. Y los he visitado con los riesgos de lugar y la vestimenta adecuada a las difíciles circunstancias en que me ha tocado hacerlo”, aseguró Isa Conde.
Manifestó que la fotografía, mostrada por el embajador colombiano ante la Organización de Estados Americanos (OEA), Luis Alfonso Hoyo, como una supuesta prueba de que existen campamentos de las FARC en territorio venezolano “es un refrito”.
“Las fotos presentadas como pruebas, es algo que en periodismo se llama refrito o información trasnochada”, señaló el político de izquierda, quien aseguró que “fueron tomadas en el 2006 en territorio colombiano, en ocasión de mi visita política a uno de los frentes guerrilleros de las FARC”, acotó.
Recordó que fue invitado para explicar el proceso latinoamericano-caribeño e intercambiar puntos de vista con los comandantes Iván Márquez y Jesús Santrich.
Del mismo modo, señaló que ha tenido relaciones políticas abiertas con el movimiento insurgente, desde hace mas de 40 años. En este sentido, destacó que durante los diálogos de paz con el Gobierno del ex mandatario, Andrés Pastrana, “me entrevisté con los fallecidos comandantes Raúl Reyes y Manuel Marulanda, y más luego Raúl Reyes visitó nuestro país”.
Sostuvo que nunca ha ocultado su relación política con diversas “organizaciones revolucionarias, armadas o no”, a lo largo de su trayectoria. Pues considera que es un derecho que lo asiste y también es ejercido por muchos dirigentes “revolucionarios de mi país y de todo el mundo”.
Resaltó que el conflicto armado en Colombia lleva 60 años y tiene profundas raíces sociales, por lo que no se prestará a “estigmatizar, calumniar, excluir o discriminar a quienes han tomado las armas contra un Estado terrorista y opresor”.
Criticó además la intervención militar estadounidense, en siete bases militares en territorio colombiano, con la supuesta finalidad de combatir el narcotráfico.
Insistió en que todo es una maniobra del presidente Uribe y de su sucesor, Juan Manuel Santos.
“Si debo decir que todo esto es una patraña del gobierno de Uribe y de su sucesor Juan Manuel Santos, quien desde el ministerio de las fuerzas armadas ya me hizo acusaciones similares, ambos instrumentos de guerra del Pentágono”.
Isa Conde manifestó que con los señalamientos en su contra, se intenta justificar “el plan criminal” entre Colombia y Estados Unidos. “Esta es una clara señal de su reactivación, lo que denuncio ante el país y el mundo”.
El Consejo Permanente de la Organización de Estados Americanos (OEA) realizó el pasado jueves una sesión extraordinaria a petición de Colombia para analizar las denuncias sobre la supuesta presencia de miembros de grupos rebeldes colombianos en Venezuela.
En dicho foro, el embajador colombiano mostró fotos de guerrilleros en un ambiente selvático y mapas satelitales sacadas de Internet, como supuestas pruebas de que guerrilleros de las FARC se encuentran en territorio venezolano.
La denuncia interpuesta por Bogotá, fue negada por el Gobierno de Caracas, que paralelamente a la sesión del organismo interamericano decidió romper relaciones diplomáticas con su vecino país.
teleSUR/yi – FC
Pronunciamiento de Narciso Isa Conde:
Ante la acusación del gobierno de Uribe en la OEA
El régimen genocida de Álvaro Uribe Vélez instruyó a su Embajador en la OEA para presentar un informe mentiroso contra Venezuela, en el que me acusa de integrarme a campamentos guerrilleros de las FARC en territorio venezolano y me acusa de ser parte de una “red de coordinación de guerrillas” al servicio de esa organización insurgente, con la cual he tenido relaciones políticas abiertas desde hace mas de 40 años.
Las fotos presentadas como pruebas es algo que en periodismo se llama “refrito” o “información trasnochada”
Ellas fueron tomadas en el 2006 en territorio colombiano, en ocasión de mi visita política a uno de los frentes guerrilleros de las FARC, invitado para hacerme varias entrevistas sobre el proceso latinoamericano=caribeño y para intercambiar puntos de vista con los comandantes Iván Márquez y Jesús Santrich, y fui yo quien la di a conocer en mi país y en el exterior.
Mucho antes, a raíz de los diálogos de paz con el gobierno de Pastrana, me entrevisté con los fallecidos comandantes Raúl Reyes y Manuel Marulanda, y mas luego Raúl Reyes visitó nuestro país
Nunca he estado con las FARC-EP en territorio venezolano, ya que sus campamentos están en Colombia. Y los he visitado con los riesgos de lugar y la vestimenta adecuada a las difíciles circunstancias en que me ha tocado hacerlo.
He viajado muchas veces, aunque hace varios meses que no lo hago, ha Venezuela para participar en diversas actividades publicas, todas ellas previamente convocadas y difundidas. De ello siempre he informado al país a través de los medios de comunicación y del programa Tiro al Blanco.
Soy coordinador de la Presidencia Colectiva del Movimiento Continental Bolivariano (MCB) y lo fui de la Coordinadora Continental Bolivariana (CCB) que le precedió. En ambos espacios las FARC y otras organizaciones insurgentes han participado junto a múltiples movimientos y partidos revolucionarios.
Nunca he ocultado mis relaciones políticas con diversas organizaciones revolucionarias, armadas o no armadas, a lo largo de toda mi trayectoria. Ese es un derecho que me asiste y que ha sido ejercido también por innumerables dirigentes comunistas, socialistas y revolucionarios de mi país y de todo el mundo.
Desde la revolución de abril de 1965 no he participado, por razones conocidas, en ninguna otra lucha armada, sea guerrillera o insurreccional. Pero si lo hiciera no tendría porque negarlo ni ocultarlo, sino que me sentiría orgulloso de ese rol siempre que responda a los intereses de los pueblos oprimidos, empobrecidos y reprimidos.
El conflicto armado en Colombia dura ya 60 años y tiene profundas raíces sociales, por lo que jamás me prestare a estigmatizar, calumniar, excluir o discriminar a quienes han tomado las armas contra un Estado terrorista y opresor, enfrentados ahora a la creciente intervención militar de EEUU en ese país.
No tengo nada que ocultar.
Si debo decir que todo esto es una patraña del gobierno de Uribe y de su sucesor Juan Manuel Santos, quien desde el ministerio de las fuerzas armadas ya me hizo acusaciones similares, ambos instrumentos de guerra del Pentágono; patraña evidentemente dirigida a propiciar la agresión militar estadounidense contra el proceso liberador venezolano, a desestabilizar al gobierno de Chávez y a facilitar el plan gringo de conquista militar de la Amazonía.
De paso persigue criminalizar a los revolucionarios del continente que no aceptamos su chantaje y denunciamos su genocidio.
En mi caso es claro que procuran justificar el plan criminal colombo-estadounidense ya denunciado.
Foto: Narciso Isa Conde con Iván Márquez en 2006.