“Não tem como defender a educação e a burguesia ao mesmo tempo” afirmou Vitor Monteiro

Redação Desacato.- A situação é grave. Os governos nacional e estadual não entendem a educação como uma prioridade, só focam no deficit zero. Isso se reflete na falta de respostas concretas, dignas, para os trabalhadores e trabalhadoras do setor que o governador de Santa Catarina pretende criminalizar.

O movimento está unido em torno ao seu direito de greve, às vésperas do Dia do Trabalhador. Há quase dois meses que os trabalhadores (TAES) da UFSC estão em greve, e os trabalhadores e trabalhadoras federais estão em greve faz mais de 15 dias. “Precisamos recuperar os orçamentos que permitam o desenvolvimento da nossa tarefa, salientou Vitor Monteiro Moraes diretor do Sintufsc e membro do Comando Local de Greve”.

“O Estado brasileiro tem dívidas imensas com a população. As características do Brasil precisam se redimensionadas onde o estado assuma um papel de protagonista em busca das soberanias todas. Esse estado precisa pagar as dívidas históricas. O que vemos agora é o estado na sua versão mais truculenta como a gente observa nas periferias. Nós da educação estamos atuando na ponta dos Institutos Federais, procurando lutar para que se entenda que a política pública não é a segurança pública, é a educação e a ciência. afirmou o professor Marcos Neves, Marcos Neves, coordenador do Sinasefe Seção IFSC e integrante do Comando Local de Greve.

“O ano  passado negociamos três vezes com o governo estadual. De novo este ano voltamos a conversar. Algumas promessas o governo estadual fez, mas, não cumpriu com nada disso. Não houve o concurso público no estado com as supostas 10 mil vagas. A situação dos professores aposentados também piora. Nosso vale alimentação ainda segue em R$12,00; o concedido não foi o prometido, porque o governo estadual coloca um dado equivocado quando diz que já aumentou um 100%. Mas, o ponto mais frágil é a descompactação da tabela salarial de acordo com lei nacional, só que o governo de Santa Catarina não cumpre. O que estão pagando é um complemento, além do que o reajuste anual dos salários. Por isso decidimos entrar em greve. Hoje esperamos mais de 10 mil trabalhadores no ato a ser realizado em Florianópolis” declarou Elivane Secchi, diretora do Sinte/SC.

Assista a entrevista completa no vídeo abaixo: 

 

“EUA fazem listas para atacar países que não são dóceis”, Benigno Pérez, cônsul geral de Cuba no Brasil

 

 

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