Facínoras, agem pelas sombras, praticam a mais vil crueldade.
Maculam a vida, violentam os corpos e degradam a humanidade.
Escravizam, discriminam, torturam e eternizam a exclusão.
São arrogantes e totalitários, alimentam-se do próprio ódio.
Mas há resistências entre os debaixo da pirâmide, que rompem as cercas da opressão.
Impõem-se aos forjados métodos do esquecimento e da invisibilização.
Não apagarão as histórias, elas são ensinamentos ou negação à maldade.
As memórias e as ancestralidades irradiam as lutas por reparação.
Os pobres da terra seguirão desenhando, tecendo, tornando visíveis e imprescindíveis os caminhos da justiça e da libertação.
Porto Alegre, 11 de janeiro de 2023.
Por Roberto Liebgott, Cimi Sul – Equipe Porto Alegre.
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