NÃO A RAMIRO ZINDER NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FLORIANÓPOLIS!
Nesta sexta-feira 24/02, foi nomeado para gerente de projetos inovadores da Secretaria Municipal de Educação de Fpolis um dos principais líderes do Movimento Brasil Livre em Santa Catarina (MBL) Ramiro Zinder. O MBL é um movimento neoliberal que surge em 2015 para promover as respostas ao livre mercado tendo como principal bandeira o fim das políticas públicas e o estabelecimento do Estado mínimo.
Em Florianópolis, durante nossa vitoriosa greve tentaram atacar de todas as formas a legitimidade do movimento, colocando-se como base de apoio dos grandes empresários; empresários estes que assinaram uma página inteira em um dos jornais em favor do pacote de maldades do prefeito Gean Loureiro (PMDB). Sempre é bom lembrar que também a maioria desses grandes empresários que o MBL anda de braços dados são os mesmos que juntos hoje devem a prefeitura mais de um bilhão de reais.
Empreendedor, dono de três empresas dentre elas uma de capacitação empresarial e educacional, Ramiro Zinder é a expressão do desmonte da educação pública em Florianópolis e a abertura para sua privatização. Vejamos algumas das diretrizes para a educação aprovadas no I Congresso Nacional do MBL em novembro de 2015 das quais Zinder é signatário: “Apresentação do projeto de lei ‘Escola sem partido’ nos estados e municípios; Incentivo tributário para empresas que façam pesquisa tecnológica em áreas de ciências exatas e biológicas; Redução de impostos das escolas privadas; Gestão privada das escolas públicas através de organizações sociais e parcerias público-privadas; Facilitar o financiamento de empresas privadas em instituições educacionais em todos os níveis para fins de produção científica”. Cabe destacar que o MBL também é a favor das reformas da previdência e trabalhista proposta por Temer (PMDB), mesmo partido de Gean.
Fica claro assim, que o objetivo de Zinder é acabar com o serviço público e, por conseguinte, com a educação pública para favorecer os grandes empresários.
O Sintrasem repudia a nomeação de Ramiro Zinder pela Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis e convocamos todos a continuarem na luta pela educação pública, gratuita e de qualidade.
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Fonte: Sintrasem.
Desculpa, você se diz a outra informação, mas é a mesma informação de sempre, que limita a liberdade social, aqueles pensamentos contra mudanças…
Sobre o Escola sem partido, você já leu? Seria incrível ter um projeto desse nas escolas. Sobre as reformas da previdência, qualquer pessoa que vê o cenário no futuro sabe que a previdência atual não se sustenta, e se continuar assim, no futuro teremos direito de receber, mas não receberemos nossa aposentadoria.
Não estou aqui pra xingar e nem parecer que sou superior, apenas uma crítica
MBL versus Petismo:
O PT não é esquerda esclarecida. Nunca será.
A carência do Brasil é de arte de qualidade! O PT ama e venera a indústria cultural. Cultura de massas.
Sobretudo a música atual ruim.
Che Guevara é ícone da esquerda. Ícone da industria cultural esquerdista. Cultura de massas. Com certeza Kitsch.
O “algo mais” do PT na arte e na cultura: O PT detesta a cultura popular e a erudita simultaneamente.
Por exemplo, BACH é música de enorme qualidade. Não tem nada a ver com o PT, ok?
Inclusive é música para poucos brasileiros (por ser complexa), ou seja:
de “elite”. Assim como Machado de Assis e Villa-Lobos são artes de elite, sim. O mesmo diga-se de Dostoyevsky. Elite honrosa.
Não se trata do lixo bem tragável de Q o PT gosta, venera, ama, não.
E, por outro lado, o bem centrado MBL [Mov. Brasil Livre] em seu papel empírico em 2016 faz jus ao nome dessa sigla, ok?
A diminuição do poder vigarista do PT com a saída de Dilma em 2016, — mesmo com Lula solto –-, foi fortemente permitido devido ao MBL.
Empírico, corajoso e pragmatista, o Arthur do “#MamaeFalei” ajudou bastante a desconstruir o discurso ideológico do PT através do método socrático. MBL e o Arthur lutam contra o Kitsch.