O Conselho de Segurança das Nações Unidas analisou na segunda-feira (10) o estabelecimento de uma nova missão política de apoio à paz acordada na Colômbia entre o governo e as Farc-EP.
Espera-se que o órgão de 15 membros, presidido neste mês pela China, adote de maneira unânime uma resolução aprovando a força de paz, na presença da chanceler colombiana, María Ângela Holguín.
A nova missão teria a responsabilidade de verificar a reincorporação dos guerrilheiros à vida civil e as condições de segurança nesse processo, a próxima etapa da materialização do acordo assinado em novembro passado entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) para pôr fim a décadas de conflito interno.
No dia 27 de junho terminou, com a entrega das armas individuais pelos guerrilheiros, a fase supervisionada pela primeira missão política da ONU, que tinha sido criada pelo Conselho de Segurança em janeiro de 2016.
Em carta dirigida ao Conselho e ao secretário geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, em 5 de junho, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, manifestou o interesse das partes na nova força e indicou elementos sobre o mandato dessa eventual missão.
Segundo diplomatas adiantaram nos bastidores, o projeto de resolução fixa o começo da missão para o dia 26 de setembro, com duração de um ano.
Fonte: Resistência.