Por Roberto Liebgott, Cimi Sul-Equipe POA.
A paz de que precisamos não encontro mais em mim, em você, nem no seu ou no meu vizinho, nem nas igrejas, muito menos no bairro, na cidade ou país.
A paz de que precisamos reside no Bem Viver, articulada ao Bem Querer, à solidariedade, à fraternidade e esperança.
A paz de que precisamos não está no fascismo, racismo, na intolerância, ganância, na xenofobia, machismo e homofobia.
A paz de que precisamos encotra-se nas liberdades, na justiça, nas diferenças, no respeito, na partilha e harmonia.
A paz de que precisamos deve ser sentida no peito, na pele, proferida pelos lábios, compartilhada e celebrada nos caminhos das bem-aventuranças.
A paz de que precisamos não é “sonho que se sonha só”, é um sonho coletivo, de irmãos e irmãs, peregrinas e peregrinos do amor.
Porto Alegre, RS, 25 de outubro de 2022.