Por Pedro Fernandes.
Num momento em que toda a humanidade sofre um duro golpe, muitos esforços têm sido feitos para combater o isolamente quase forçado. Privados de várias coisas muito elementares da nossa vida, como ir jantar fora com amigos, passear, ir às compras, etc. várias organizações querem ajudar as pessoas a atenuar as consequências. Algumas televisões de sinal fechado estão temporariamente abertas, há várias listas de livros e filmes recomendados para ler num momento como este, entre outras iniciativas. Estar fechado em casa permite conviver mais com as pessoas que vivem connosco, ter mais tempo para ler, para ver filmes e séries ou para jogar. Tudo isto são experiências que não substituem o poder sair à rua, mas que nos ajudam muito mentalmente.
Perante esta pandemia do coronavírus, a Google Arte e Cultura decidiu unir-se com mais de 500 museus e estão a oferecer visitas virtuais a qualquer pessoa. Isso mesmo, a entrada num museu à distância de um click, sem bilhete, sem fila, mas claro através de um ecrã. Neste link podem encontrar os museus e ditos acessos a cada um deles.
Numa primeira ala podemos encontrar os Museus por ordem de popularidade, na seguinte podemos filtrar por ordem alfabética e na terceira temos direito a uma mapa do mundo com a contagem de museus disponível por zonas (vai mudando com o zoom). Portugal está representado com 36 Museus, maioritariamente na zona de Lisboa.
Entre outros, pode-se em questões de segundos ver a Noite Estrelada de Van Gogh no MoMA The Museum of Modern Art (Nova Iorque) e dar o salto para o seu museu em Amsterdão. Depois dos pintores holandeses pode-se desfrutar dos clássicos intemporais do Renascimento italiano na Galeria degli Uffizi (Florença) para depois explorar os museus asiáticos.
A lista é verdadeiramente extensa mas não inclui todos os museus, logicamente. O Louvre, por exemplo, não está presente, mas oferece algumas visitas guiadas através deste link.
Perante o estado actual das coisas, várias começam a ser as opções para quem está em casa. A criatividade das pessoas para se entreter nestes tempos está a ser posta à prova. E se é verdade que ver um museu no computador não é a mesma coisa, pode-se sempre compensar o virtual com o real quando todo o isolamento social (que é tão necessário) deixar de ser preciso.