Mulheres no cinema catarinense

Redação

No JTT – A Manhã com Dignidade desta sexta-feira (01), Marco Vasques conversou com as artistas audiovisuais Cláudia Cárdenas e Marília Emília Oliveira de Azevedo.

O cinema é uma arte e uma indústria que nasceu e se desenvolveu excluindo as mulheres desse espaço. Até os dias de hoje, o cinema segue sendo um ambiente predominantemente masculino, ainda que há tempos mulheres vem conquistando espaço na área, inclusive como diretoras e em outras funções que eram estritamente masculinas.

Cláudia Cárdenas conta sobre sua experiência com a produção de filmes experimentais e a sua participação junto de Rafael Schlichting no Festival Inflamável (https://www.inflamavel.art.br/). Ocorrido no mês de março, o festival de curtas é todo gravado em Super 8 (câmera com uma bitola de filme de 8mm, muito utilizada no cinema experimental).

“É um cinema voltado para uma artesania ligada a questões manuais e técnicas, mas também a esse gesto de filmar (…). Sem um condicionamento mercadológico que cria entraves para o pensamento e o corpo fluírem juntos enquanto estão criando”, diz Cláudia sobre o cinema experimental.

Maria Emília fala sobre o seu novo longa “Porto Príncipe”, que está para ser lançado. O filme conta a história de um haitiano que migra para Santa Catarina e vai trabalhar em um sítio de uma senhora de descendência alemã. O filme mostra o embate cultural e ideológico entre esses dois personagens, as violências sofridas pelos migrantes, em especial os negros e denuncia a seletividade com que se aceita o migrante dependendo da região do globo de onde ele vem.

Assista a conversa completa no link abaixo:

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