O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) confirmou na madrugada desta quarta-feira (4) que denunciou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), seu ex-assessor Fabrício Queiroz e outras 15 pessoas pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa entre 2007 e 2018 no caso da “rachadinha” na Assembleia do Rio de Janeiro.
A denúncia, apresentada pelo procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, foi ajuizada em 19 de outubro e redistribuída ao desembargador responsável pelo processo nessa terça (3).
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Segundo o jornal O Globo, na denúncia de cerca de 300 páginas, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro é apontado como o líder da organização criminosa e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção no gabinete de Flávio.
As investigações começaram em julho de 2018, após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. O senador é suspeito de se apropriar de parte do salário de seus assessores na Alerj.
Veja na íntegra a nota da defesa do senador:
NOTA DA DEFESA DO SENADOR FLÁVIO BOLSONARO
A denúncia já era esperada, mas não se sustenta. Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o Senador Bolsonaro se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial. Todos os defeitos de forma e de fundo da denúncia serão pontuados e rebatidos em documento próprio, a ser protocolizado tão logo a defesa seja notificada para tanto.